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Famílias lembram quatro anos do massacre de Realengo

Moradores da comunidade fazem homenagens e criticam a falta de segurança que ainda é observada nas escolas

Para mães das vítimas, ações como a melhoria da segurança nas escolas e trabalho de conscientização para combater o bullying podem ajudar a evitar novos casos (Tomaz Silva/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 14h25.

Rio de Janeiro - Quatro anos após o assassinato de 12 adolescentes na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, moradores da comunidade cobraram mais seguranças nas escolas. A tragédia foi lembrada hoje (7) em uma missa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no mesmo bairro. Fotos das vítimas foram expostas em banners na igreja.

A presidenta da Associação dos Anjos de Realengo, Adriana Silveira, mãe da vítima Luiza Paula, criticou a falta de segurança nas escolas e disse que nada mudou desde a tragédia. Para ela, a presença de guardas municipais nas escolas pode inibir pessoas com intenções violentas e um trabalho de conscientização deve ser feito para combater o bullying.

Na visão dela, o bullying praticado contra o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira teve "grande contribuição" para que ele voltasse à escola anos depois e cometesse os crimes.

"Nossa luta é por segurança nas escolas e para que se tenha profissionais qualificados que identifiquem crianças que possam por problemas, que tenham algum distúrbio e que sejam encaminhadas para tratamento", disse.

No fim da tarde, uma campanha contra o bullying será lançada pela associação em uma oração no Cristo Redentor. A iniciativa contará com um concurso de redação e frases sobre bullying para escolas de ensino fundamental e médio.

Mãe da vítima Mariana Rocha, Noeli da Silva Rocha, de 43 anos, fez uma tatuagem com o nome da filha no antebraço esquerdo. Ela conta que abril é um mês difícil para família.  "No dia 1º começa a vir aquela dor no peito, que só aumenta. Não desejo para o meu pior inimigo o que passamos".

O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, enviou uma mensagem e a organização não governamental (ONG) Viva Rio fez uma ação incentivando a doação de sangue.

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A presidenta da Associação dos Anjos de Realengo, Adriana Silveira, mãe da vítima Luiza Paula, criticou a falta de segurança nas escolas e disse que nada mudou desde a tragédia. Para ela, a presença de guardas municipais nas escolas pode inibir pessoas com intenções violentas e um trabalho de conscientização deve ser feito para combater o bullying.

Na visão dela, o bullying praticado contra o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira teve "grande contribuição" para que ele voltasse à escola anos depois e cometesse os crimes.

"Nossa luta é por segurança nas escolas e para que se tenha profissionais qualificados que identifiquem crianças que possam por problemas, que tenham algum distúrbio e que sejam encaminhadas para tratamento", disse.

No fim da tarde, uma campanha contra o bullying será lançada pela associação em uma oração no Cristo Redentor. A iniciativa contará com um concurso de redação e frases sobre bullying para escolas de ensino fundamental e médio.

Mãe da vítima Mariana Rocha, Noeli da Silva Rocha, de 43 anos, fez uma tatuagem com o nome da filha no antebraço esquerdo. Ela conta que abril é um mês difícil para família.  "No dia 1º começa a vir aquela dor no peito, que só aumenta. Não desejo para o meu pior inimigo o que passamos".

O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, enviou uma mensagem e a organização não governamental (ONG) Viva Rio fez uma ação incentivando a doação de sangue.

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