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Familiares e amigos se despedem de Thomaz Bastos

A pedido do próprio jurista, ele foi velado e será cremado com a mesma beca que usava há anos, chamada por ele de "beca da sorte"


	Velório de Márcio Thomaz Bastos: ele era coordenador da defesa de empreiteiras investigadas pela Lava Jato
 (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Velório de Márcio Thomaz Bastos: ele era coordenador da defesa de empreiteiras investigadas pela Lava Jato (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 15h49.

São Paulo - A cerimônia de cremação do corpo do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos ocorreu na manhã desta sexta-feira, 21, no Cemitério e Crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo, e reuniu familiares e amigos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou.

A cremação de fato só deve ocorrer neste sábado.

A pedido do próprio jurista, ele foi velado e será cremado com a mesma beca que usava há anos, chamada por ele de "beca da sorte".

A cerimônia de cremação ocorreu após o término do velório, realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, onde estiveram políticos do mais variados partidos, advogados e integrantes do Judiciário.

A presidente Dilma Rousseff e o vice presidente Michel Temer compareceram ao local. O senador Aloysio Nunes Ferreira e o senador eleito José Serra, ambos do PSDB, também compareceram.

Thomaz Bastos morreu na manhã dessa quinta-feira, 20, em São Paulo, aos 79 anos, devido à complicações pulmonares.

Ele foi ministro entre 2003 e 2007, nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Também presidiu a OAB-SP entre os anos 1983 e 1985 e o Conselho Federal da OAB entre 1987 e 1989.

O advogado atuou ainda em julgamentos como o do processo do mensalão, na defesa de réus ligados ao Banco Rural, e na acusação dos envolvidos na morte do ativista ambiental Chico Mendes.

Atualmente, Thomaz Bastos era o coordenador da defesa de empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

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