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Fachin pede posição de Dodge em pedido de Geddel

Geddel Vieira Lima pediu para ter acesso ao telefone do denunciante do bunker dos R$ 51 milhões

Bunker: a Polícia Federal descobriu o tesouro por meio de uma denúncia anônima (Polícia Federal/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de novembro de 2017 às 18h02.

São Paulo - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, deu 48 horas para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se pronunciar sobre o pedido de Geddel Vieira Lima para ter acesso ao telefone do denunciante do bunker dos R$ 51 milhões.

O peemedebista havia pedido ao Supremo Tribunal Federal que seja revelado o número de telefone utilizado para fazer a denúncia anônima da montanha de dinheiro vivo encontrada em malas e caixas em um apartamento na cidade de Salvador.

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O montante - maior volume de dinheiro vivo já apreendido pela PF na história - em que foram encontradas impressões digitais do peemedebista, estava em um apartamento na capital baiana a pouco mais de um quilômetro da residência do peemedebista. A Polícia Federal descobriu o tesouro por meio de uma denúncia anônima. Geddel é investigado por lavagem de dinheiro.

Em petição ao relator da Lava Jato no Supremo, Edson Fachin, o advogado Gamil Foppel, que defende Geddel, requereu ao ministro que "determine à autoridade policial que certifique, nestes autos, o número telefônico que supostamente teria entrado em contato com o Núcleo de Inteligência Policial, assim como a identidade do agente policial que o recebeu, fato alegadamente ocorrido em 14 de julho de 2017".

O defensor ainda requer acesso à perícia papiloscópica sobre impressões digitais encontradas no dinheiro e nas embalagens que o envolviam.

Nesta quinta-feira, 9, Fachin deu 48 horas para Raquel analisar os pedidos da defesa. O ministro ainda solicitou o parecer da procuradora-geral sobre pedido do ex-assessor de Lúcio e Geddel, Job Ribeiro Brandão, que renovou sua "pretensão de redução da fiança".

O magistrado já havia concedido a redução, pela metade, da fiança de 100 salários mínimos de Job. O braço direito dos peemedebistas, no entanto, quer que o valor seja reduzido novamente alegando que devolvia 80% de seu salário à época em que era servidor da Câmara Federal a Lúcio e Geddel.

Job ainda confessou ter contado dinheiro para Geddel cuja origem desconhece, em maços de até R$ 100 mil.

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