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Fachin na Lava-Jato; Marisa morre…

Fachin quer celeridade O novo relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, prometeu que tratará com celeridade os inquéritos envolvendo a operação. Ele disse que a transferência dos arquivos da sala do ex-ministro Teori Zavascki para a dele já começou e que fazer um bom trabalho será uma forma de homenagear o […]

 (Nelson Jr/STF/Divulgação)

(Nelson Jr/STF/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 17h42.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h55.

Fachin quer celeridade

O novo relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, prometeu que tratará com celeridade os inquéritos envolvendo a operação. Ele disse que a transferência dos arquivos da sala do ex-ministro Teori Zavascki para a dele já começou e que fazer um bom trabalho será uma forma de homenagear o “saudoso amigo e magistrado”, que faleceu em um acidente de avião. Fachin era tido como o ministro mais próximo de Zavascki. A escolha de Fachin aconteceu por meio de sorteio depois que ele pediu transferência para a segunda turma do Supremo, a que cuida dos inquéritos da Lava-Jato e à qual Zavascki pertencia. O ministro também prometeu transparência e responsabilidade na relatoria. Especula-se que Fachin tente manter no Supremo o juiz assistente Marcio Shiefler, braço direito de Teori e considerado especialista na Lava-Jato, que pediu para sair do Supremo após a morte do ministro.

Moro elogia Fachin

O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato na primeira instância, em Curitiba, elogiou a escolha do novo relator no Supremo. Para Moro, o ministro é um “jurista de elevada qualidade” e que, “como magistrado, tem se destacado por sua atuação eficiente e independente”.

Moro condena João Santana

Nesta quinta-feira, Sergio Moro condenou o ex-marqueteiro de campanhas políticas do Partido dos Trabalhadores, João Santana, a oito anos e quatro meses de prisão. A mulher de Santana, Monica Moura, também foi condenada. Eles lavaram dinheiro roubado da Petrobras recebido de um doleiro que foi repassado por João Vaccari, tesoureiro do partido na época. Moro também ordenou o confisco de 14,5 milhões do casal. Na ação, o doleiro Zwi Skornicki também foi condenado, mas, como acertou delação premiada, teve apenas os valores desviados apreendidos. Ao todo, a recuperação financeira para o estado foi de 89 milhões de reais.

Marisa tem morte cerebral

A ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve morte cerebral detectada na manhã desta quinta-feira, aos 66 anos. Marisa estava internada desde a terça-feira 24, quando sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico. A família autorizou a doação dos órgãos da ex-primeira-dama, que deve ser cremada, conforme sua vontade. Diversos políticos demonstraram pesar, desde aliados de Lula, como a ex-presidente Dilma Rousseff e senadores petistas, até adversários, como o presidente Michel Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o ministro das Relações Exteriores, José Serra.

Mais um preso no Rio

Ary Costa, ex-assessor de Sérgio Cabral, foi preso numa blitz da Polícia Rodoviária Federal nesta quinta-feira na zona oeste do Rio. Ele tinha mandado de prisão em aberto desde esta manhã, quando a Polícia Federal foi até a casa onde mora, mas não o encontrou. Ary é suspeito de ter ajudado a lavar pelo menos 10 milhões de reais em propinas. Desse valor, 8 milhões teriam sido desviados por Sérgio Cabral. Ary se utilizava de concessionárias de carros e imóveis para fazer as transações. Ary era assessor de Cabral, que está preso, desde 1996.

Janot é contra restrição de cotas

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entrou com uma ação no Supremo contra uma lei estadual do Amazonas que restringe as cotas aplicadas às universidades do estado apenas a indígenas de tribos que ficam no estado. Janot alega que a norma é inconstitucional, visto que não se pode criar “distinções entre brasileiros ou preferências entre si”, de acordo com a Carta.

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