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Fachin discute salário-educação com governadores do Nordeste

Participaram da reunião os governadores da Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Maranhão, Paraíba, Piauí, Ceará, Pernambuco e Alagoas

Luiz Edson Fachin: o salário-educação é uma contribuição social voltada para o financiamento de programas da educação básica (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 17h31.

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Edson Fachin, recebeu os nove governadores do Nordeste na manhã desta terça-feira, 01, para discutir uma ação, da qual ele é relator, que questiona a distribuição do salário- educação .

Participaram da reunião os governadores da Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Maranhão, Paraíba, Piauí, Ceará, Pernambuco e Alagoas.

O salário-educação é uma contribuição social voltada para o financiamento de programas da educação básica.

O valor é calculado com base na alíquota de 2,5% sobre o valor total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados empregados das empresas contribuintes.

O ministro deu ontem um despacho pedindo que os governadores dos Estados interessados, a Advocacia-Geral da União e o Ministério Público se manifestem ao STF a respeito da ação.

O texto propõe a revisão da distribuição dos valores do benefício para que a participação dos Estados e municípios seja proporcional ao número de alunos matriculados na educação básica na rede pública.

Os governadores que participaram da reunião levaram, segundo Fachin, cálculos mostrando a discrepância entre o benefício disponibilizado por aluno em um Estado do Nordeste e outro que estuda em uma escola pública no Sudeste do País.

"Claro que eles têm o interesse de (o tema) ser julgado, porque os Estados não estão bem financeiramente", afirmou o ministro.

A previsão de Fachin é que a ação seja liberada para julgamento do plenário do Supremo até o fim do mês.

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O salário-educação é uma contribuição social voltada para o financiamento de programas da educação básica.

O valor é calculado com base na alíquota de 2,5% sobre o valor total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados empregados das empresas contribuintes.

O ministro deu ontem um despacho pedindo que os governadores dos Estados interessados, a Advocacia-Geral da União e o Ministério Público se manifestem ao STF a respeito da ação.

O texto propõe a revisão da distribuição dos valores do benefício para que a participação dos Estados e municípios seja proporcional ao número de alunos matriculados na educação básica na rede pública.

Os governadores que participaram da reunião levaram, segundo Fachin, cálculos mostrando a discrepância entre o benefício disponibilizado por aluno em um Estado do Nordeste e outro que estuda em uma escola pública no Sudeste do País.

"Claro que eles têm o interesse de (o tema) ser julgado, porque os Estados não estão bem financeiramente", afirmou o ministro.

A previsão de Fachin é que a ação seja liberada para julgamento do plenário do Supremo até o fim do mês.

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