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No Facebook de Dilma, aliado critica protesto no Congresso

Vídeo postado na página oficial da presidente classifica de "ataque à democracia" o protesto ocorrido na noite dessa terça

Presidente Dilma Rousseff participa da abertura da 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Valter Campanato/Agência Brasil)

Presidente Dilma Rousseff participa da abertura da 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 06h20.

Brasília - A página oficial da presidente Dilma Rousseff no Facebook, administrada pelo PT, publicou, nesta quarta-feira, 3, um vídeo que classifica de "ataque à democracia" o protesto ocorrido na noite dessa terça no Congresso contra o projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e permite abatimentos no cálculo do superávit.

O autor das críticas, reproduzidas na página sob o nome da presidente da República, é o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

No vídeo, ele diz que a confusão responsável pela interrupção da sessão do Congresso que deveria analisar o projeto foi causada por "um grupo de, no máximo, 30 manifestantes ligados ao PSDB, com discurso de extrema direita".

O senador ainda atribui ao grupo ofensas à senadora governista Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

A seguir, transcrição da fala de Lindbergh no vídeo reproduzido no Facebook de Dilma:

"Olha pessoal, o que aconteceu hoje terça-feira aqui no Congresso Nacional foi um grande absurdo. Um grupo de no máximo 30 manifestantes ligados ao PSDB, com discurso de extrema direita... Chamaram a senadora Vanessa Grazziotin de vagabunda. Interromperam a sessão do Congresso Nacional. Isso é um ataque à democracia. Então, estou aqui para denunciar. Nós estamos indignados com o que aconteceu. Parece que eles estão se inspirando na velha UDN golpista. Essa discussão da meta do superávit primário não é nada disso. O que a gente está querendo fazer aqui é o que a presidenta Dilma disse durante o processo eleitoral. Nós queremos equilíbrio fiscal, mas nós não vamos colocar o País em recessão e gerar desemprego. Foi uma vergonha o que a oposição fez."

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