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Exumação será debatida após ouvir viúva de Janene, diz Motta

Presidente da CPI da Petrobras recuou após críticas sobre a realização da exumação do ex-deputado


	"Não quero agredir a história de ninguém", afirmou Hugo Motta
 (Antonio Cruz/Agência Barsil)

"Não quero agredir a história de ninguém", afirmou Hugo Motta (Antonio Cruz/Agência Barsil)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2015 às 20h34.

Brasília - Criticado por familiares de José Janene (PP-PR) e por deputados, o presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB), disse que só votará o requerimento de exumação do corpo do ex-deputado após ouvir a viúva Stael Fernanda Janene.

O anúncio representa um recuo de Motta, que, no final da manhã desta quarta-feira, 20, dava a realização da exumação como certa.

Acusado pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG) de querer desviar o foco da CPI e procurado pelo advogado da família de Janene, Motta disse no início desta noite que primeiro ouviria a viúva.

"Se a prova for contundente, não nos cabe ficar alimentando essa história. Não quero agredir a história de ninguém", afirmou Motta.

Médico, o presidente da CPI disse ser a exumação a medida "mais garantidora" da real situação de Janene, que teve a morte oficialmente anunciada em 2010.

O deputado disse que ele mesmo apresentará o requerimento de exumação, mas que aguardará para a votação. "Vamos ouvir a senhora Stael para fazer os esclarecimentos, as denúncias de contas no exterior e acredito que, nesta oportunidade, vamos tratar de exumação", afirmou o parlamentar.

O requerimento para ouvir a viúva do ex-deputado ainda não foi votado.

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