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Exibição de documentário com Yoani Sánchez é suspensa

O filme, que seria o primeiro ato da cubana no Brasil, é uma produção dirigida por Dado Galvão sobre as restrições à liberdade de expressão

A dissidente cubana, Yoani Sánchez, fala durante um debate com membros da juventude socialista no Parque Museu do Saber, em Feira de Santana (REUTERS / Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 06h16.

Rio de Janeiro - As manifestações com que militantes de esquerda receberam nesta segunda-feira em Feira de Santana (BA) a cubana Yoani Sánchez , autora do blog "Generación Y", impediram a exibição do documentário "Conexão Cuba-Honduras", informaram os organizadores do evento.

O filme, que contém uma entrevista de Yoani e seria o primeiro ato da cubana no Brasil, é uma produção cinematográfica dirigida por Dado Galvão sobre as restrições à liberdade de expressão em diferentes países.

Cerca de 50 manifestantes com cartazes em defesa de Cuba ocuparam a sala do Museu do Saber em que o documentário seria exibido e, sem agressões físicas, aplacaram com seus gritos qualquer pronunciamento, segundo constatou o fotógrafo enviado pela Agência Efe para cobrir o evento.

Os manifestantes, aos gritos de "traidora" e "viva a revolução!", impediram que a cubana fosse ouvida, o que obrigou os organizadores a suspenderem a exibição.

Yoani é uma das principais vozes da dissidência em seu país e acabou de ser autorizada a sair de Cuba após cinco anos de tentativas frustradas.


Os militantes que interromperam a exibição do documentário levavam bandeiras de formações como PT e PCdoB e não atenderam nem mesmo aos pedidos de trégua do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que já organizou campanhas para defender a saída de Yoani de Cuba.

A ativista chegou durante a madrugada ao aeroporto de Recife, onde fez escala antes de dirigir-se a Salvador e seguir por terra até Feira de Santana, cidade que tem 557 mil habitantes.

Tanto em Recife como em Salvador, vários militantes comunistas se manifestaram contra sua visita ao Brasil mostrando fotografias de Fidel Castro e de Che Guevara, assim como cartazes nos quais a chamavam de "mercenária" e "agente da CIA".

Antes das manifestações em Feira de Santana, a dissidente afirmou em seu blog que gostou de ser recebida com protestos no Brasil e disse sonhar com o dia em que "as pessoas poderão se expressar publicamente assim, sem represálias", em Cuba.

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Rio de Janeiro - As manifestações com que militantes de esquerda receberam nesta segunda-feira em Feira de Santana (BA) a cubana Yoani Sánchez , autora do blog "Generación Y", impediram a exibição do documentário "Conexão Cuba-Honduras", informaram os organizadores do evento.

O filme, que contém uma entrevista de Yoani e seria o primeiro ato da cubana no Brasil, é uma produção cinematográfica dirigida por Dado Galvão sobre as restrições à liberdade de expressão em diferentes países.

Cerca de 50 manifestantes com cartazes em defesa de Cuba ocuparam a sala do Museu do Saber em que o documentário seria exibido e, sem agressões físicas, aplacaram com seus gritos qualquer pronunciamento, segundo constatou o fotógrafo enviado pela Agência Efe para cobrir o evento.

Os manifestantes, aos gritos de "traidora" e "viva a revolução!", impediram que a cubana fosse ouvida, o que obrigou os organizadores a suspenderem a exibição.

Yoani é uma das principais vozes da dissidência em seu país e acabou de ser autorizada a sair de Cuba após cinco anos de tentativas frustradas.


Os militantes que interromperam a exibição do documentário levavam bandeiras de formações como PT e PCdoB e não atenderam nem mesmo aos pedidos de trégua do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que já organizou campanhas para defender a saída de Yoani de Cuba.

A ativista chegou durante a madrugada ao aeroporto de Recife, onde fez escala antes de dirigir-se a Salvador e seguir por terra até Feira de Santana, cidade que tem 557 mil habitantes.

Tanto em Recife como em Salvador, vários militantes comunistas se manifestaram contra sua visita ao Brasil mostrando fotografias de Fidel Castro e de Che Guevara, assim como cartazes nos quais a chamavam de "mercenária" e "agente da CIA".

Antes das manifestações em Feira de Santana, a dissidente afirmou em seu blog que gostou de ser recebida com protestos no Brasil e disse sonhar com o dia em que "as pessoas poderão se expressar publicamente assim, sem represálias", em Cuba.

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