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Exército nos presídios; Rebelião no RN…

Forças Armadas nos presídios Pela primeira vez em 17 dias, o presidente Michel Temer admitiu uma crise em âmbito nacional no sistema prisional brasileiro. Como reação ao caos, o Planalto anunciou nesta terça-feira que agentes das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) atuarão dentro dos presídios, com inspeções surpresa contra a presença de drogas, armas […]

PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE ALCAÇUZ: Presos de facções rivais fazem barricada durante rebelião nesta terça-feira / (./Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 18h02.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h20.

Forças Armadas nos presídios

Pela primeira vez em 17 dias, o presidente Michel Temer admitiu uma crise em âmbito nacional no sistema prisional brasileiro. Como reação ao caos, o Planalto anunciou nesta terça-feira que agentes das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) atuarão dentro dos presídios, com inspeções surpresa contra a presença de drogas, armas e celulares, além de interferir em situações de “descontrole”. Essa é a forma que a Presidência encontrou para atender os secretários de Segurança, que pediam ajuda de homens da Força Nacional, e para mitigar o risco de que chacinas se espalhem para o Sudeste e o Sul do país.

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Uma verba a mais

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, reuniu-se nesta terça com os secretários de Segurança de todos os estados para tratar da crise prisional. Para a construção de novos presídios, serão liberados imediatamente 295,4 milhões de reais. Mais uma vez, não se falou em prazos. Os representantes dos estados querem, em compensação, uma vinculação orçamentária para investir na contenção dos problemas de segurança sem comprometer outras pastas. Os montantes, porém, não foram divulgados.

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Nova rebelião

Na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, os detentos da Grande Natal voltaram a deflagrar rebelião. No sábado, uma ação do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra o Sindicato do Crime (SDC) deixou 26 mortos. Os pavilhões dividem presos de cada facção. Nesta manhã, membros do SDC montaram barricadas entre o pavilhão 4 e o pavilhão 5, ameaçando invadir a área ocupada pelo PCC. Agentes presentes reagiram com tiros até que os detentos recuassem.

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Greve no Rio

Enquanto a crise se desenrola, servidores do sistema prisional no Rio de Janeiro entraram em greve à meia-noite desta terça. Os trabalhadores não receberam o salário de dezembro e o 13º de 2016. Não ficaram prejudicados os serviços de alimentação dos presos, as saídas e as entradas de novos detentos e a contagem dos presidiários. As visitas estão suspensas.

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Delação da Odebrecht vem aí

A divulgação dos depoimentos dos 77 executivos da Odebrecht para a força-tarefa da Operação Lava-Jato tem a primeira previsão para se tornar pública. Investigadores trabalham para que o sigilo seja levantado na primeira quinzena de fevereiro. O pedido de publicidade dos autos será protocolado no Supremo pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A ideia é que o relator, ministro Teori Zavascki, publique os autos tão logo sejam homologados os quase 900 depoimentos.

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Leniência para a Rolls Royce

O Ministério Público Federal firmou acordo de leniência com a Rolls Royce, pelo fornecimento de geradores de energia para plataformas de petróleo da Petrobras mediante pagamento de propina. A multa será de 81 milhões de reais, destinados à estatal. De 2003 a 2013, a empresa pagou 9,3 milhões de dólares em propinas por contratos nas plataformas P-51, P-52 e P-53, sendo 1,6 milhão de dólares a uma agente público brasileiro não identificado.

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Candidato permanente

Em Brasília para encontro da cúpula do PT, o presidente do partido, Rui Falcão, afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “candidato permanente” da legenda e deve ter seu nome lançado no congresso nacional petista, marcado para abril. “O Lula não precisa ser lançado por ninguém”, disse. Falcão afirmou ainda que a Lava-Jato não representa risco para a candidatura, pois Lula “não tem como ficar mais exposto do que já é”.

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Ponte limpa

Em evento de entrega da limpeza da Ponte Estaiada, em São Paulo, o prefeito João Doria revelou que o custo da ação foi de 900.000 reais. Diz o prefeito, entretanto, que o valor foi pago por um “grupo de empresários” em uma ação de “cidadania”. Doria não revelou quem são os empresários e afirmou que não há contrapartida prometida. As pichações da ponte foram limpas e a iluminação, restaurada.

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