SAP nega sobrepreço em contratos com a Petrobras
A presidente da SAP Brasil explicou que os valores negociados foram mais altos devido ao aumento de demanda por causa da expansão internacional da Petrobras
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2015 às 15h00.
Brasília - Em depoimento à CPI da Petrobras , a presidente da empresa de tecnologia SAP Brasil, Cristina Palmaka, negou sobrepreço nos contratos de fornecimento de softwares de gestão com a estatal em 2006 e 2010.
Aos deputados, a executiva explicou que os valores negociados foram mais altos devido à expansão internacional da Petrobras, a necessidade da compra de novos produtos e a incorporação de novos usuários.
"A Petrobras precisou de mais produtos para atender as novas localidades", explicou. Cristina disse que a política da empresa proíbe relação com partidos e doação para campanhas.
Ouvida na condição de testemunha, a executiva explicou que a SAP é uma filial alemã que fornece soluções tecnológicas à estatal há 15 anos. "Fornecemos a vários segmentos que podem eventualmente ser alvo de investigação", afirmou.
A executiva destacou que a empresa procura ter uma relação "transparente e ética" e que cumpre de "forma rígida" o modelo de licitação imposto pelos clientes. "A SAP não pagou nada, as políticas proíbem o pagamento de propina", declarou.
O requerimento de convocação de Cristina foi apresentado pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA).
Na justificativa, o parlamentar alegou que havia um vídeo de outubro de 2010 em circulação no qual o empresário Eike Batista diz que o valor de US$ 1 bilhão inicialmente estimado pela estatal para implementar o sistema SAP para 50.000 ações na empresa já havia saltado para a cifra de US 5 bilhões no últimos cinco anos. A executiva negou a acusação.
Brasília - Em depoimento à CPI da Petrobras , a presidente da empresa de tecnologia SAP Brasil, Cristina Palmaka, negou sobrepreço nos contratos de fornecimento de softwares de gestão com a estatal em 2006 e 2010.
Aos deputados, a executiva explicou que os valores negociados foram mais altos devido à expansão internacional da Petrobras, a necessidade da compra de novos produtos e a incorporação de novos usuários.
"A Petrobras precisou de mais produtos para atender as novas localidades", explicou. Cristina disse que a política da empresa proíbe relação com partidos e doação para campanhas.
Ouvida na condição de testemunha, a executiva explicou que a SAP é uma filial alemã que fornece soluções tecnológicas à estatal há 15 anos. "Fornecemos a vários segmentos que podem eventualmente ser alvo de investigação", afirmou.
A executiva destacou que a empresa procura ter uma relação "transparente e ética" e que cumpre de "forma rígida" o modelo de licitação imposto pelos clientes. "A SAP não pagou nada, as políticas proíbem o pagamento de propina", declarou.
O requerimento de convocação de Cristina foi apresentado pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA).
Na justificativa, o parlamentar alegou que havia um vídeo de outubro de 2010 em circulação no qual o empresário Eike Batista diz que o valor de US$ 1 bilhão inicialmente estimado pela estatal para implementar o sistema SAP para 50.000 ações na empresa já havia saltado para a cifra de US 5 bilhões no últimos cinco anos. A executiva negou a acusação.