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Ex-diretor da Petrobras diz que ajudou político do PT do Rio

Segundo jornal Folha de São Paulo, Paulo Roberto Costa trabalhou na campanha de Lindberg Farias para o governo do estado

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa depôs sobre planilha que trazia nomes de empresas que ajudariam em campanha de político do Rio de Janeiro (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2014 às 11h09.

São Paulo - O ex-diretor da Petrobras , Paulo Roberto Costa, incluiu mais um nome na lista de supostos envolvidos em esquema de corrupção na empresa. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Costa afirmou ter trabalhado na campanha deste ano do senador Lindberg Farias, do PT , para o governo do Rio de Janeiro. Sua missão seria pedir doações a empreiteiras em nome do candidato.

O ex-diretor da estatal é uma das principais fontes da Operação Lava Jato, criada pela Polícia Federal em março deste ano, para investigar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado 10 bilhões de reais. Na última quarta-feira, ele e o doleiro Alberto Youssef prestaram depoimento na Justiça Federal, como parte do acordo de delação premiada, no qual trocam informações por uma pena mais branda.

Segundo o jornal, no interrogatório, as autoridades perguntaram a Costa sobre uma planilha apreendida em sua casa, na qual estavam escritos nomes de empresas e notas sobre coleaborações para uma campanha. Grande parte delas prestam serviços para a Petrobras. Sem citar nomes, o ex-diretor disse que um candidato ao governo do Rio de Janeiro havia procurado sua ajuda no início do ano.

Em uma das reuniões feitas com o político, Costa teria recebido a planilha com nomes de empreiteiras que poderiam contribuir para a campanha.

A Folha de São Paulo afirma que o referido político é Lindberg Farias, senador do PT, que nega a entrega da planilha, mas confirma que teve contato com Paulo Roberto Costa. Segundo ele, as reuniões foram somente para tratar do programa de governo nas áreas de óleo e gás.

A planilha inclui, segundo o jornal, os nomes de seis empresas foram mencionados: Mendes Júnior, Iesa, Toyo/Cetal, UTC/Constran, Engevix e Hope RH, sendo que nas três últimas o nome de Paulo Roberto estava relacionado para fornecer ajuda. Ainda houve menção ao marqueteiro Valdemir Garreta e à construtora OAS, para a qual Garreta presta assessoria.

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São Paulo - O ex-diretor da Petrobras , Paulo Roberto Costa, incluiu mais um nome na lista de supostos envolvidos em esquema de corrupção na empresa. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Costa afirmou ter trabalhado na campanha deste ano do senador Lindberg Farias, do PT , para o governo do Rio de Janeiro. Sua missão seria pedir doações a empreiteiras em nome do candidato.

O ex-diretor da estatal é uma das principais fontes da Operação Lava Jato, criada pela Polícia Federal em março deste ano, para investigar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado 10 bilhões de reais. Na última quarta-feira, ele e o doleiro Alberto Youssef prestaram depoimento na Justiça Federal, como parte do acordo de delação premiada, no qual trocam informações por uma pena mais branda.

Segundo o jornal, no interrogatório, as autoridades perguntaram a Costa sobre uma planilha apreendida em sua casa, na qual estavam escritos nomes de empresas e notas sobre coleaborações para uma campanha. Grande parte delas prestam serviços para a Petrobras. Sem citar nomes, o ex-diretor disse que um candidato ao governo do Rio de Janeiro havia procurado sua ajuda no início do ano.

Em uma das reuniões feitas com o político, Costa teria recebido a planilha com nomes de empreiteiras que poderiam contribuir para a campanha.

A Folha de São Paulo afirma que o referido político é Lindberg Farias, senador do PT, que nega a entrega da planilha, mas confirma que teve contato com Paulo Roberto Costa. Segundo ele, as reuniões foram somente para tratar do programa de governo nas áreas de óleo e gás.

A planilha inclui, segundo o jornal, os nomes de seis empresas foram mencionados: Mendes Júnior, Iesa, Toyo/Cetal, UTC/Constran, Engevix e Hope RH, sendo que nas três últimas o nome de Paulo Roberto estava relacionado para fornecer ajuda. Ainda houve menção ao marqueteiro Valdemir Garreta e à construtora OAS, para a qual Garreta presta assessoria.

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