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Evangélicos desistem da Comissão de Direitos Humanos

Comissão da Câmara dos Deputados foi presidida pelo deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) em 2013

Deputado Marco Feliciano (PSC-SP) durante reunião ordinária da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 19h42.

Brasília - A bancada evangélica na Câmara dos Deputados desistiu de lutar pelo comando da Comissão de Direitos Humanos na Casa, que em 2013 foi presidida pelo deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP).

O motivo é que o PT já sinalizou que pretende reocupar a presidência da comissão, que em 2013 provocou polêmica com projetos apresentados por Feliciano, apontados como de caráter homofóbico. O PT, porém, terá de enfrentar o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que manifestou interesse em presidir a comissão.

Além do interesse do PT em reocupar o posto - o partido tem preferência em indicar nomes por ser a maior bancada da Casa - outro motivo para a desistência da bancada evangélica é que a cúpula da Casa pretende desmembrar a comissão de Turismo e Desporto em duas, o que possibilita que o PSC presida uma comissão.

"É bom que o PT esse ano dê prioridade a essa comissão. O ano passado não deu", disse o líder do PSC, André Moura. Ele, porém, não revelou se o PSC prefere PT ou PP no comando da comissão. "Se for o PT, vamos respeitar a indicação do PT, mesmo que for alguém contrário ao Marco Feliciano. Se recair ao PP, vamos apoiar a indicação do Bolsonaro do mesmo jeito", disse.

Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 06, ter o amplo apoio de seu partido para indicá-lo à presidência da comissão e o respaldo da bancada evangélica. "Vou compor com o Feliciano", avisou. Para o deputado, o controle da comissão pode dar ao PP a mesma "visibilidade" que o PSC ganhou com a turbulenta gestão do pastor.

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Brasília - A bancada evangélica na Câmara dos Deputados desistiu de lutar pelo comando da Comissão de Direitos Humanos na Casa, que em 2013 foi presidida pelo deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP).

O motivo é que o PT já sinalizou que pretende reocupar a presidência da comissão, que em 2013 provocou polêmica com projetos apresentados por Feliciano, apontados como de caráter homofóbico. O PT, porém, terá de enfrentar o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que manifestou interesse em presidir a comissão.

Além do interesse do PT em reocupar o posto - o partido tem preferência em indicar nomes por ser a maior bancada da Casa - outro motivo para a desistência da bancada evangélica é que a cúpula da Casa pretende desmembrar a comissão de Turismo e Desporto em duas, o que possibilita que o PSC presida uma comissão.

"É bom que o PT esse ano dê prioridade a essa comissão. O ano passado não deu", disse o líder do PSC, André Moura. Ele, porém, não revelou se o PSC prefere PT ou PP no comando da comissão. "Se for o PT, vamos respeitar a indicação do PT, mesmo que for alguém contrário ao Marco Feliciano. Se recair ao PP, vamos apoiar a indicação do Bolsonaro do mesmo jeito", disse.

Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 06, ter o amplo apoio de seu partido para indicá-lo à presidência da comissão e o respaldo da bancada evangélica. "Vou compor com o Feliciano", avisou. Para o deputado, o controle da comissão pode dar ao PP a mesma "visibilidade" que o PSC ganhou com a turbulenta gestão do pastor.

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