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EUA devem atingir limite da dívida segunda-feira

O Tesouro americano alerta desde abril que 16 de maio é a data para a dívida alcançar o teto de 14,294 trilhões de dólares

Timothy Geithner, secretário do Tesouro dos Estados Unidos: governo luta contra o Congresso (Justin Sullivan/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2011 às 16h44.

Washington - A dívida americana deve alcançar na segunda-feira o limite autorizado pelo Congresso, mas os parlamentares se negam a ampliar o valor.

O Tesouro americano alerta desde abril que 16 de maio é a data para a dívida alcançar o teto de 14,294 trilhões de dólares. O Estado não pode aumentar o endividamento além deste valor.

O governo insiste para que o Congresso aumente o teto, mas o tema divide os parlamentares: os republicanos exigem antes uma economia de bilhões, nas palavras do presidente da Câmara de Representantes, John Boehner, algo que os democratas consideram perigoso.

De todas as formas, o Tesouro afirma que tem condições de permanecer abaixo do limite até 2 de agosto com vários ajustes contábeis.

"Como o Congresso ainda não agiu, começamos a aplicar uma série de medidas extraordinárias que darão um pouco mais de tempo para elevar o teto da dívida", disse na sexta-feira o secretário do Tesouro, Timothy Geithner.

Não é possível prever o que aconteceria se os Estados Unidos não conseguissem responder por sua dívida.

"A gravidade do tema é a razão pela qual as pessoas pensam que isto não vai acontecer. É o equivalente financeiro a uma bomba nuclear", explica Aaron Kohli, especialista em títulos do Tesouro da Nomuro Securities.

O mercado não aparenta qualquer inquietação.

Para David Wyss, economista chefe da agência de classificação Standard and Poor's, o Tesouro pode seguir funcionando até agosto, dando tempo ao Congresso para um acordo. Além disso, em caso de situação crítica, o "governo tratará a dívida com prioridade".

"Não há nenhum perigo manifesto de falta de pagamento", explicou à AFP.

A agência atribuiu em 18 de abril uma perspectiva negativa à nota da dívida a longo prazo dos Estados Unidos, mas a questão do limite da dívida não agrava a situação para a S&P.

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, advertiu que é arriscado não elevar o limite da dívida em um prazo razoável.

Ele citou como consequência o aumento das taxas de juros, que agravará o déficit e, na pior das hipóteses, uma nova desestabilização do sistema financeiro, como na falência do Lehman Brothers (setembro de 2008).

Segundo o Tesouro, na quinta-feira a dívida americana estava em 14,256 trilhões de dólares, apenas US$ 38 bilhões abaixo do limite.

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Washington - A dívida americana deve alcançar na segunda-feira o limite autorizado pelo Congresso, mas os parlamentares se negam a ampliar o valor.

O Tesouro americano alerta desde abril que 16 de maio é a data para a dívida alcançar o teto de 14,294 trilhões de dólares. O Estado não pode aumentar o endividamento além deste valor.

O governo insiste para que o Congresso aumente o teto, mas o tema divide os parlamentares: os republicanos exigem antes uma economia de bilhões, nas palavras do presidente da Câmara de Representantes, John Boehner, algo que os democratas consideram perigoso.

De todas as formas, o Tesouro afirma que tem condições de permanecer abaixo do limite até 2 de agosto com vários ajustes contábeis.

"Como o Congresso ainda não agiu, começamos a aplicar uma série de medidas extraordinárias que darão um pouco mais de tempo para elevar o teto da dívida", disse na sexta-feira o secretário do Tesouro, Timothy Geithner.

Não é possível prever o que aconteceria se os Estados Unidos não conseguissem responder por sua dívida.

"A gravidade do tema é a razão pela qual as pessoas pensam que isto não vai acontecer. É o equivalente financeiro a uma bomba nuclear", explica Aaron Kohli, especialista em títulos do Tesouro da Nomuro Securities.

O mercado não aparenta qualquer inquietação.

Para David Wyss, economista chefe da agência de classificação Standard and Poor's, o Tesouro pode seguir funcionando até agosto, dando tempo ao Congresso para um acordo. Além disso, em caso de situação crítica, o "governo tratará a dívida com prioridade".

"Não há nenhum perigo manifesto de falta de pagamento", explicou à AFP.

A agência atribuiu em 18 de abril uma perspectiva negativa à nota da dívida a longo prazo dos Estados Unidos, mas a questão do limite da dívida não agrava a situação para a S&P.

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, advertiu que é arriscado não elevar o limite da dívida em um prazo razoável.

Ele citou como consequência o aumento das taxas de juros, que agravará o déficit e, na pior das hipóteses, uma nova desestabilização do sistema financeiro, como na falência do Lehman Brothers (setembro de 2008).

Segundo o Tesouro, na quinta-feira a dívida americana estava em 14,256 trilhões de dólares, apenas US$ 38 bilhões abaixo do limite.

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