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EUA convidam Dilma para nova visita a Washington

O vice-presidente americano, Joe Biden, fez o convite por telefone à presidente Dilma em 13 de março

A presidente Dilma Rousseff discursa em Brasília: vice-presidente americano, Joe Biden, fez o convite por telefone à presidente Dilma em 13 de março (Evaristo Sa/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 08h39.

Brasília - O governo de Barack Obama convidou a presidente Dilma Rousseff a uma nova visita aos Estados Unidos , nos próximos meses, um passo que pode contribuir para recompor a relação bilateral abalada após as revelações sobre o programa de espionagem global, informou um porta-voz do Planalto.

O vice-presidente americano, Joe Biden, fez o convite por telefone à presidente Dilma em 13 de março, acrescentou o porta-voz à AFP.

Washington propôs duas alternativas à presidente: recebê-la para uma visita de Estado em 2016, ou para um encontro de trabalho de alto nível - embora menos formal -, ainda em 2015.

Dilma Rousseff responderá Obama quando ambos se encontrarem de forma bilateral, em paralelo à VII Cúpula das Américas no Panamá, que acontece em 10 e 11 de abril.

Dilma faria uma visita de Estado a Washington, DC, em outubro de 2013, mas o encontro foi cancelado, após as denúncias de que os Estados Unidos espionaram as comunicações de milhões de brasileiros, incluindo da própria presidente Dilma e de vários de seus assessores, além de empresas brasileiras, como a Petrobras.

Para uma nova visita, o Brasil exigiu uma investigação, explicações e o compromisso americano de que a espionagem não voltaria a acontecer.

Desde o incidente, um dos golpes mais duros na relação bilateral nas últimas três décadas, Brasília e Washington tentam reprogramar o encontro, com uma ativa participação do vice-presidente Biden nesse processo.

Se a visita de Estado de Dilma a Washington se concretizar, será a primeira de um presidente brasileiro em 20 anos aos Estados Unidos. A última foi de Fernando Henrique Cardoso, em 1995.

"O Brasil é um ator-chave no cenário mundial e visitas de alto nível são uma demonstração de que queremos investir para ter uma relação bilateral forte", disseram fontes da Casa Branca à AFP, sem comentar qualquer data de um possível encontro entre Obama e Dilma.

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Brasília - O governo de Barack Obama convidou a presidente Dilma Rousseff a uma nova visita aos Estados Unidos , nos próximos meses, um passo que pode contribuir para recompor a relação bilateral abalada após as revelações sobre o programa de espionagem global, informou um porta-voz do Planalto.

O vice-presidente americano, Joe Biden, fez o convite por telefone à presidente Dilma em 13 de março, acrescentou o porta-voz à AFP.

Washington propôs duas alternativas à presidente: recebê-la para uma visita de Estado em 2016, ou para um encontro de trabalho de alto nível - embora menos formal -, ainda em 2015.

Dilma Rousseff responderá Obama quando ambos se encontrarem de forma bilateral, em paralelo à VII Cúpula das Américas no Panamá, que acontece em 10 e 11 de abril.

Dilma faria uma visita de Estado a Washington, DC, em outubro de 2013, mas o encontro foi cancelado, após as denúncias de que os Estados Unidos espionaram as comunicações de milhões de brasileiros, incluindo da própria presidente Dilma e de vários de seus assessores, além de empresas brasileiras, como a Petrobras.

Para uma nova visita, o Brasil exigiu uma investigação, explicações e o compromisso americano de que a espionagem não voltaria a acontecer.

Desde o incidente, um dos golpes mais duros na relação bilateral nas últimas três décadas, Brasília e Washington tentam reprogramar o encontro, com uma ativa participação do vice-presidente Biden nesse processo.

Se a visita de Estado de Dilma a Washington se concretizar, será a primeira de um presidente brasileiro em 20 anos aos Estados Unidos. A última foi de Fernando Henrique Cardoso, em 1995.

"O Brasil é um ator-chave no cenário mundial e visitas de alto nível são uma demonstração de que queremos investir para ter uma relação bilateral forte", disseram fontes da Casa Branca à AFP, sem comentar qualquer data de um possível encontro entre Obama e Dilma.

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