'Eu não saí da rua, o PM atirou', diz jovem
Viciada em crack foi atingida pela PM quando um grupo de nóias interditava uma rua
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 10h52.
São Paulo - Desde que começou a viver na Cracolândia , no centro de São Paulo, há quatro meses, é a primeira vez que B., de 17 anos, fica sem usar crack. Ela não parou porque quis, mas por causa do ferimento na boca, que torna quase impossível a tarefa de fumar o cachimbo. O machucado, segundo ela, foi causado por um tiro de borracha dado propositalmente por um policial militar que atua na operação da cracolândia.
A jovem conta que na sexta-feira estava sentada na calçada na Rua Dino Bueno, quando policiais militares mandaram que ela levantasse. "Eu não saí da rua, o PM atirou". Antes do disparo, o policial teria mandado ainda que ela abrisse a boca. Na tarde de hoje, a jovem tinha bastante dificuldade para falar. Apesar de ter sido atendida em um posto de saúde e receber assistência do grupo religioso Cristolândia, a jovem reclama da dor causada pelo ferimento. A situação era agravada ainda pelos sintomas de abstinência. "Não estamos mais conseguindo achar drogas", relata.
B. diz morar em Diadema, na Grande São Paulo, mas há muito tempo não tem contato com a família. "Minha mãe não sabe onde estou", conta ela. O caso foi registrado no 1º DP (Sé). Em nota, a PM informou que foi usada munição porque usuários de entorpecentes estavam bloqueando o trânsito. "Houve a necessidade da utilização da munição de elastômero", afirma o comunicado. A PM também convidou a adolescente a comparecer ao Comando de Policiamento 1, na Liberdade, para registrar a ocorrência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Desde que começou a viver na Cracolândia , no centro de São Paulo, há quatro meses, é a primeira vez que B., de 17 anos, fica sem usar crack. Ela não parou porque quis, mas por causa do ferimento na boca, que torna quase impossível a tarefa de fumar o cachimbo. O machucado, segundo ela, foi causado por um tiro de borracha dado propositalmente por um policial militar que atua na operação da cracolândia.
A jovem conta que na sexta-feira estava sentada na calçada na Rua Dino Bueno, quando policiais militares mandaram que ela levantasse. "Eu não saí da rua, o PM atirou". Antes do disparo, o policial teria mandado ainda que ela abrisse a boca. Na tarde de hoje, a jovem tinha bastante dificuldade para falar. Apesar de ter sido atendida em um posto de saúde e receber assistência do grupo religioso Cristolândia, a jovem reclama da dor causada pelo ferimento. A situação era agravada ainda pelos sintomas de abstinência. "Não estamos mais conseguindo achar drogas", relata.
B. diz morar em Diadema, na Grande São Paulo, mas há muito tempo não tem contato com a família. "Minha mãe não sabe onde estou", conta ela. O caso foi registrado no 1º DP (Sé). Em nota, a PM informou que foi usada munição porque usuários de entorpecentes estavam bloqueando o trânsito. "Houve a necessidade da utilização da munição de elastômero", afirma o comunicado. A PM também convidou a adolescente a comparecer ao Comando de Policiamento 1, na Liberdade, para registrar a ocorrência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.