Estudantes da USP ocupam reitoria
Estudantes pedem por eleições diretas para reitor, votação paritária entre as três categorias (alunos, funcionários e professores) e fim da lista tríplice
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2013 às 11h49.
São Paulo – Um grupo de alunos ocupa a reitoria da Universidade de São Paulo (USP) desde à tarde de ontem (1º), em protesto por eleições diretas para reitor, votação paritária entre as três categorias (alunos, funcionários e professores) e fim da lista tríplice, que confere ao governador a escolha entre os três candidatos o primeiro colocado.
Segundo Gustavo Rego, diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE) a reivindicação para eleições diretas é uma queixa antiga do movimento estudantil. “A USP é uma das únicas universidades do país que não tem mecanismo de consulta direta à comunidade para definir o reitor”, criticou.
Os estudantes reclamam que, pelo atual modelo de eleições, menos de 1% da comunidade universitária participa da escolha para reitor. “Nós queremos que a universidade tenha total autonomia para que não aconteça como ocorreu nesta atual gestão, na qual o segundo colocado foi nomeado reitor”, disse ele.
“Esse é um modelo de eleição para reitor que não leva em conta nenhum princípio democrático, a única coisa que se leva em conta são os acertos políticos dentro da elite política universitária”, acrescentou.
Por meio de Nota, a universidade informou que o Conselho Universitário definiu ontem (1º) que o sistema de escolha para reitor deixa de ser feito em dois turnos, e passa a ter somente um turno.
Os candidatos a reitor e a vice-reitor também precisarão fazer uma inscrição prévia de suas candidaturas, além de uma consulta à comunidade universitária.
Gustavo disse que as mudanças não atendem às demandas dos estudantes. Eles disseram que vão permanecer na reitoria até que as reivindicações sejam atendidas, acrescentou.
São Paulo – Um grupo de alunos ocupa a reitoria da Universidade de São Paulo (USP) desde à tarde de ontem (1º), em protesto por eleições diretas para reitor, votação paritária entre as três categorias (alunos, funcionários e professores) e fim da lista tríplice, que confere ao governador a escolha entre os três candidatos o primeiro colocado.
Segundo Gustavo Rego, diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE) a reivindicação para eleições diretas é uma queixa antiga do movimento estudantil. “A USP é uma das únicas universidades do país que não tem mecanismo de consulta direta à comunidade para definir o reitor”, criticou.
Os estudantes reclamam que, pelo atual modelo de eleições, menos de 1% da comunidade universitária participa da escolha para reitor. “Nós queremos que a universidade tenha total autonomia para que não aconteça como ocorreu nesta atual gestão, na qual o segundo colocado foi nomeado reitor”, disse ele.
“Esse é um modelo de eleição para reitor que não leva em conta nenhum princípio democrático, a única coisa que se leva em conta são os acertos políticos dentro da elite política universitária”, acrescentou.
Por meio de Nota, a universidade informou que o Conselho Universitário definiu ontem (1º) que o sistema de escolha para reitor deixa de ser feito em dois turnos, e passa a ter somente um turno.
Os candidatos a reitor e a vice-reitor também precisarão fazer uma inscrição prévia de suas candidaturas, além de uma consulta à comunidade universitária.
Gustavo disse que as mudanças não atendem às demandas dos estudantes. Eles disseram que vão permanecer na reitoria até que as reivindicações sejam atendidas, acrescentou.