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1/16 (REUTERS/Washington Alves)
São Paulo – Em toda a região Sudeste, ao menos 14 trechos de rodovias operam com mais do dobro do limite de sua capacidade. E, se nada for feito, o problema pode piorar nos próximos anos. A constatação é do Projeto Sudeste Competitivo, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Junto com a consultoria Macrologística, a CNI traçou, em quatro anos, um diagnóstico do transporte nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. O Rodoanel Mário Covas, que dá acesso à Rodovia Castelo Branco, em São Paulo, é a mais saturada da região. Ali, no horário de pico, há uma circulação 184% superior ao projetado. Logo atrás, está o trecho compreendido entre Arujá e Jacareí (SP) que utiliza, em média, 141% de sua capacidade de movimentação. Por fim, vem o trecho de Duque de Caxias (RJ) na rodovia Washington Luís, com 116% a mais. Operando muito acima do limite da capacidade projetada, essas estradas entravam a circulação dos veículos de carga que transportam mercadorias pelo país, bem como o fluxo dos veículos de passeio. Segundo Olivier Girard, diretor da Macrologística, consultoria responsável pelo estudo, se projetos de infraestrutura não forem feitos, o problema pode duplicar nos próximos cinco anos. De acordo com ele, cada trecho possui a sua particularidade. “Pode ser feita a duplicação de vias, construção do zero, ou uma nova infraestrutura que avalie a movimentação daquele local” diz. “Com esse tipo de planejamento, é possível aliviar o fluxo de veículos”. Dos 14 trechos mais saturados, oito fazem parte da Via Dutra (BR-116). Conforme o levantamento, seriam necessários mais de 6 bilhões de reais em obras para melhorar e modernizar toda extensão da rodovia que liga o Rio de Janeiro (RJ) a São Paulo (SP). Veja, nas imagens, o ranking das estradas mais congestionadas no horário de pico e a capacidade média que os veículos de carga deveriam transportar em cada um dos trechos da região. Navegue também pelo mapa para ver os trechos. -
2. 1º - SP-270: Rodoanel – São Paulo (SP)
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2/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho SP-270: Rodoanel - São Paulo (SP) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 11.457 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 13.328 Utilização em horário de pico 184% -
3. 2º - BR-116: Arujá – Jacareí (SP)
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3/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho BR-116: Arujá - Jacareí (SP) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 52.099 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 70.750 Utilização em horário de pico 141% -
4. 3º - BR-040: Duque de Caxias – Rio de Janeiro (RJ)
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4/16 (Google Street View/Reprodução)
Trecho BR-040: Duque de Caxias - Rio de Janeiro (RJ) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 95.555 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 57.524 Utilização em horário de pico 116% -
5. 4º - SP-270: Rodoanel – Mairinque (SP)
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5/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho SP-270: Rodoanel - Mairinque (SP) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 17.892 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 15.470 Utilização em horário de pico 109% -
6. 5º - BR-116: Arujá – São Paulo (SP)
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6/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho BR-116: Arujá - São Paulo (SP) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 126.754 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 53.570 Utilização em horário de pico 80% -
7. 6º - BR-116: Jacareí – S. José dos Campos (SP)
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7/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho BR-116: Jacareí - S. José dos Campos (SP) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 52.099 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 51.247 Utilização em horário de pico 74% -
8. 7º - BR-262: Belo Horizonte – Betim (MG)
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8/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho BR-262: Belo Horizonte - Betim (MG) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 55.385 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 26.661 Utilização em horário de pico 73% -
9. 8º - BR-116: S. José dos Campos – Lorena (SP)
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9/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho BR-116: S. José dos Campos - Lorena (SP) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 34.733 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 28.485 Utilização em horário de pico 45% -
10. 9º - BR-116: Barra Mansa – Volta Redonda (RJ)
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10/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho BR-116: Barra Mansa - Volta Redonda (RJ) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 34.733 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 27.973 Utilização em horário de pico 43% -
11. 10º - BR-116: Piraí – Seropédica (RJ)
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11/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho BR-116: Piraí - Seropédica (RJ) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 34.733 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 27.898 Utilização em horário de pico 42% -
12. 11º - BR-116: Engenheiro Passos – Barra Mansa (RJ)
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12/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho BR-116: Engenheiro Passos - Barra Mansa (RJ) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 34.733 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 26.671 Utilização em horário de pico 36% -
13. 12º - BR-116: Piraí – Volta Redonda (RJ)
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13/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho BR-116: Piraí - Volta Redonda (RJ) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 34.733 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 26.000 Utilização em horário de pico 33% -
14. 13º - BR-262: Belo Horizonte – Bela Vista de Minas
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14/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho BR-262: Belo Horizonte - Bela Vista de Minas Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 38.222 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 26.639 Utilização em horário de pico 32% -
15. 14º - SP-348: Acesso Rodoanel – Jundiaí (SP)
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15/16 (Reprodução Google Street View)
Trecho SP-348: Acesso Rodoanel - Jundiaí (SP) Capacidade média do trecho (em mil toneladas) 26.654 Carga movimentada no trecho (em mil toneladas) 16.907 Utilização em horário de pico 30% -
16. Falando em estradas...
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16/16 (Marcelo Camargo / Agência Brasil/Agência Brasil)
Estas são as estradas mais congestionadas da região Sudeste
Dos 14 trechos mais saturados, oito fazem parte da Via Dutra (BR-116), que liga o Rio de Janeiro (RJ) a São Paulo (SP)
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