SP planeja centro para imigrantes na Barra Funda
No local, refugiados poderão providenciar a documentação para permanecer no País e terão informações sobre vagas de emprego e serviços públicos
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2014 às 22h16.
São Paulo - A Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo planeja a instalação de um centro de acolhimento para imigrantes estrangeiros na Barra Funda (zona oeste da capital).
No local, eles poderão providenciar a documentação para permanecer no País e terão informações sobre vagas de emprego e serviços públicos. O centro não funcionará como abrigo.
O anúncio foi feito pela secretária Eloisa de Sousa Arruda após reunião com o 6procurador da República dos Direitos do Cidadão Aurélio Virgílio Veiga Rios, na segunda-feira. Ele esteve em São Paulo para discutir a situação dos haitianos que desembarcaram na cidade recentemente.
"Seria um grande centro de acolhimento, e não apenas um centro de triagem. Lá essas pessoas receberiam um acompanhamento", afirmou.
De acordo com o procurador, a responsabilidade pelos imigrantes que chegam ao País é das esferas municipal, estadual e federal. "A Prefeitura, o governo estadual e o governo federal têm de fazer um acordo sobre como fazer esse direcionamento. Os haitianos que estão chegando não são clandestinos, eles têm visto humanitário", disse o procurador.
De acordo com o governo paulista, no entanto, o projeto ainda é embrionário e são necessários acertos para que saia do papel. A assessoria de imprensa preferiu não dar detalhes.
A Prefeitura anunciou anteontem que teria um novo abrigo para mil haitianos que chegaram à cidade nos três primeiros meses do ano. Com capacidade para 120 pessoas, o local estava previsto para começar a acolher haitianos nesta semana.
O abrigo funcionará como reforço à Igreja Nossa Senhora da Paz, na Rua do Glicério, no centro, que tem acolhido os haitianos desde o fechamento em abril do abrigo em Brasileia, no Acre.
O prefeito Fernando Haddad (PT) disse que a capital não terá problemas no acolhimento. "Nosso problema não é acolher, o problema é a organização prévia para que eles cheguem com documentação, Carteira de Trabalho. Muitos são roubados antes de chegar ao Brasil. A finalidade é garantir que eles saiam do Acre já com a Carteira de Trabalho", afirmou Haddad.
São Paulo - A Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo planeja a instalação de um centro de acolhimento para imigrantes estrangeiros na Barra Funda (zona oeste da capital).
No local, eles poderão providenciar a documentação para permanecer no País e terão informações sobre vagas de emprego e serviços públicos. O centro não funcionará como abrigo.
O anúncio foi feito pela secretária Eloisa de Sousa Arruda após reunião com o 6procurador da República dos Direitos do Cidadão Aurélio Virgílio Veiga Rios, na segunda-feira. Ele esteve em São Paulo para discutir a situação dos haitianos que desembarcaram na cidade recentemente.
"Seria um grande centro de acolhimento, e não apenas um centro de triagem. Lá essas pessoas receberiam um acompanhamento", afirmou.
De acordo com o procurador, a responsabilidade pelos imigrantes que chegam ao País é das esferas municipal, estadual e federal. "A Prefeitura, o governo estadual e o governo federal têm de fazer um acordo sobre como fazer esse direcionamento. Os haitianos que estão chegando não são clandestinos, eles têm visto humanitário", disse o procurador.
De acordo com o governo paulista, no entanto, o projeto ainda é embrionário e são necessários acertos para que saia do papel. A assessoria de imprensa preferiu não dar detalhes.
A Prefeitura anunciou anteontem que teria um novo abrigo para mil haitianos que chegaram à cidade nos três primeiros meses do ano. Com capacidade para 120 pessoas, o local estava previsto para começar a acolher haitianos nesta semana.
O abrigo funcionará como reforço à Igreja Nossa Senhora da Paz, na Rua do Glicério, no centro, que tem acolhido os haitianos desde o fechamento em abril do abrigo em Brasileia, no Acre.
O prefeito Fernando Haddad (PT) disse que a capital não terá problemas no acolhimento. "Nosso problema não é acolher, o problema é a organização prévia para que eles cheguem com documentação, Carteira de Trabalho. Muitos são roubados antes de chegar ao Brasil. A finalidade é garantir que eles saiam do Acre já com a Carteira de Trabalho", afirmou Haddad.