Brasil

Estado de saúde de um dos feridos em massacre de Suzano é grave

Atiradores, ex-alunos da escola, chegaram ao local por volta das 9h30 de ontem (14) atirando e desferindo golpes com uma machadinha

Tiroteio na Escola Estadual Raul Brasil resultou na morte de dez pessoas e 11 feridos (Amanda Perobelli/Reuters)

Tiroteio na Escola Estadual Raul Brasil resultou na morte de dez pessoas e 11 feridos (Amanda Perobelli/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de março de 2019 às 11h01.

É grave o estado de saúde de Anderson Carrilho de Brito, 15 anos, um dos feridos no atentado na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, no interior paulista. Dois atiradores, ex-alunos da escola, chegaram ao local por volta das 9h30 de ontem (14) atirando e desferindo golpes com uma machadinha. O tiroteio resultou na morte de dez pessoas e 11 feridos.

O aluno foi encaminhado para o Pronto Socorro Municipal (PMS) de Suzano e em seguida transferido para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP).

Também estão internados no HC/FMUSP, Adna Isabella Bezerra de Paula, 16 anos, transferida do PSM Suzano (estável, na UTI); Jenifer da Silva Cavalcante, transferida do HC Luzia de Pinho Melo (estável, na UTI); Leonardo Vinícius Santa Rosa, 20 anos, transferido da Santa Casa de Suzano (estável, no Pronto Socorro); Murillo Gomes Louro Benites, 15 anos (socorrido ao HC/FMUSP pelo Águia, estável, na enfermaria).

O aluno Leonardo Martinez Santos que foi socorrido ao HC Luzia de Pinho Melo está estável, mas passará por cirurgia; Letícia de Melo Nunes atendida no Hospital Santa Maria, foi transferida para o Hospital Geral de Itaquaquecetuba, onde está estável e sob acompanhamento especializado de cirurgia geral.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo enviou, ontem (13), dois psiquiatras e um psicólogo para dar apoio no atendimento às famílias e demais envolvidos na ocorrência, atuando em conjunto com a equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Suzano.

"Os profissionais estaduais de Saúde Mental, com equipes municipais, trabalharão na assistência psicológica aos envolvidos nos próximos dias. A pasta está em contato permanente com a Prefeitura para auxiliar a cidade em qualquer necessidade", informou a Secretaria Estadual de Saúde.

Acompanhe tudo sobre:MassacresMortesTiroteios

Mais de Brasil

Linhas 8 e 9 começam a disponibilizar Wi-Fi gratuito em todas as estações; saiba como acessar

Bolsonaro indiciado pela PF: entenda o inquérito do golpe em cinco pontos

O que acontece agora após indiciamento de Bolsonaro e os outros 36 por tentativa de golpe de Estado?

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta