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Espanhol acusado de tráfico de drogas é detido no Rio

Polícia deteve espanhol acusado de traficar drogas entre a América do Sul, Europa e Oceania

Porta da viatura da Polícia Federal: operação Monte Perdido contou com a colaboração de agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e das policias da Austrália e Portugal (Fernando Moraes/Veja SP)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 14h53.

Rio de Janeiro - A polícia deteve nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, um cidadão espanhol acusado de traficar drogas entre a América do Sul, Europa e Oceania, de quem foram expropriados bens no valor de R$ 20 milhões, informaram fontes oficiais.

O espanhol, de 35 anos e cuja identidade não foi divulgada, foi detido na manhã desta quinta em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, disseram à Agência Efe fontes de Polícia Federal .

Uma fonte policial disse à Agência Efe que se trata de Oliver Ortiz de Zárate Martín, oriundo da cidade de Valladolid, na Espanha, e que possui antecedentes criminais em seu país de origem.

O suposto narcotraficante foi detido por agentes da Polícia Federal em uma operação denominada como Monte Perdido, que contou com a colaboração de agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e das policias da Austrália e Portugal.

A investigação começou em 2011, depois que as autoridades australianas apreenderam um veleiro carregado com 300kg de droga que tinha como destino a Colômbia, segundo disse Paulo Telles, inspetor da polícia que dirigiu a operação no Rio de Janeiro.

Na ação em 2011, os agentes australianos detiveram quatro espanhóis e identificaram Ortiz como um dos articuladores do envio. Além de trabalhar no aspecto logístico, parte da droga apreendida na Austrália pertencia ao traficante, segundo Telles.


A Polícia Federal começou a vigiar suas atividades e descobriu indícios de lavagem de dinheiro. 'Não havia como explicar a origem' de seus recursos, disse o inspetor.

O espanhol possuía uma boate no Rio de Janeiro e tentou abrir, sem sucesso, outra boate e uma academia.

No total, a polícia confiscou sete imóveis através que as autoridades acreditam que foram usadas pelo narcotráfico para lavar dinheiro, incluindo outra luxuosa residência na Estrada do Joá, também na zona oeste do Rio, avaliada em R$ 4 milhões.

Também foram encontrados uma Ferrari, uma moto Harley Davidson e outros veículos, além de R$ 175 mil, 110 mil euros e US$ 150 mil.

Os 20 policias que participaram da operação de hoje também confiscaram telefones celulares, computadores e obras de arte.

Ortiz era residente legal no Brasil, está casado com uma brasileira e tem filhos, segundo João Luiz Caetano, chefe da Polícia antinarcóticos do Rio de Janeiro, que indicou que a droga não passou em nenhum momento pelo Brasil.

O acusado organizava desde o Rio os envios de cocaína em navio da Colômbia para a Austrália ou a Europa, segundo as autoridades brasileiras.

Ortiz, que está em prisão preventiva, pode ser condenado a uma pena de entre 3 e 10 anos por lavagem de dinheiro, que pode aumentar se forem encontrados agravantes, segundo Telles. EFE

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Rio de Janeiro - A polícia deteve nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, um cidadão espanhol acusado de traficar drogas entre a América do Sul, Europa e Oceania, de quem foram expropriados bens no valor de R$ 20 milhões, informaram fontes oficiais.

O espanhol, de 35 anos e cuja identidade não foi divulgada, foi detido na manhã desta quinta em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, disseram à Agência Efe fontes de Polícia Federal .

Uma fonte policial disse à Agência Efe que se trata de Oliver Ortiz de Zárate Martín, oriundo da cidade de Valladolid, na Espanha, e que possui antecedentes criminais em seu país de origem.

O suposto narcotraficante foi detido por agentes da Polícia Federal em uma operação denominada como Monte Perdido, que contou com a colaboração de agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e das policias da Austrália e Portugal.

A investigação começou em 2011, depois que as autoridades australianas apreenderam um veleiro carregado com 300kg de droga que tinha como destino a Colômbia, segundo disse Paulo Telles, inspetor da polícia que dirigiu a operação no Rio de Janeiro.

Na ação em 2011, os agentes australianos detiveram quatro espanhóis e identificaram Ortiz como um dos articuladores do envio. Além de trabalhar no aspecto logístico, parte da droga apreendida na Austrália pertencia ao traficante, segundo Telles.


A Polícia Federal começou a vigiar suas atividades e descobriu indícios de lavagem de dinheiro. 'Não havia como explicar a origem' de seus recursos, disse o inspetor.

O espanhol possuía uma boate no Rio de Janeiro e tentou abrir, sem sucesso, outra boate e uma academia.

No total, a polícia confiscou sete imóveis através que as autoridades acreditam que foram usadas pelo narcotráfico para lavar dinheiro, incluindo outra luxuosa residência na Estrada do Joá, também na zona oeste do Rio, avaliada em R$ 4 milhões.

Também foram encontrados uma Ferrari, uma moto Harley Davidson e outros veículos, além de R$ 175 mil, 110 mil euros e US$ 150 mil.

Os 20 policias que participaram da operação de hoje também confiscaram telefones celulares, computadores e obras de arte.

Ortiz era residente legal no Brasil, está casado com uma brasileira e tem filhos, segundo João Luiz Caetano, chefe da Polícia antinarcóticos do Rio de Janeiro, que indicou que a droga não passou em nenhum momento pelo Brasil.

O acusado organizava desde o Rio os envios de cocaína em navio da Colômbia para a Austrália ou a Europa, segundo as autoridades brasileiras.

Ortiz, que está em prisão preventiva, pode ser condenado a uma pena de entre 3 e 10 anos por lavagem de dinheiro, que pode aumentar se forem encontrados agravantes, segundo Telles. EFE

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