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ES registra morte de 54 macacos por febre amarela

Óbitos em grande número de macacos em curto período de tempo são considerados como indício da ocorrência da febre amarela e funcionam como alerta

Macaco: o número, no entanto, pode chegar a 80, com a confirmação de outros casos por prefeituras (Finbarr O'Reilly/Reuters)

Macaco: o número, no entanto, pode chegar a 80, com a confirmação de outros casos por prefeituras (Finbarr O'Reilly/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de janeiro de 2017 às 16h15.

Última atualização em 18 de janeiro de 2017 às 16h30.

Belo Horizonte - A Secretaria de Estado de Saúde do Espírito Santo registrou a morte de 54 macacos por suspeita de febre amarela nas regiões Sul e Noroeste do Estado desde o início do ano.

O número, no entanto, pode chegar a 80, com a confirmação de outros casos por prefeituras. A atualização será feita na segunda-feira, 16.

Parte das mortes ocorreu em Colatina, a 220 quilômetros de Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais, cidade sede de uma das quatro regionais de saúde que tiveram decretado situação de emergência nesta sexta-feira, 13, pelo governador Fernando Pimentel (PT), depois do registro de 38 mortes de pessoas por suspeita da doença.

Óbitos em grande número de macacos em curto período de tempo são considerados como indício da ocorrência da febre amarela e funcionam como alerta para evitar que a doença atinja humanos.

Apesar da morte dos animais, o Espírito Santo ainda não é considerado área de incidência da doença, conforme informações da Secretaria de Estado da Saúde.

As outras três áreas que tiveram situação de emergência decretada pelo governador - Teófilo Otoni (Vale do Mucuri), Coronel Fabriciano (Vale do Aço) e Manhumirim (Zona da Mata) - também não estão distantes do Espírito Santo. Ao todo, o decreto envolve 152 cidades.

O registro de mortes por suspeita da doença vem aumentando a cada dia em Minas. Conforme levantamento de quinta-feira, 12, da Secretaria de Estado da Saúde, o total de óbitos era de 30, passando para 38 na Sexta-feira.

Há um total, até o momento, de 20 mortes prováveis pela doença (quando exames iniciais comprovaram a doença, mas restam outros testes a serem feitos). O relatório de sexta-feira aponta ainda registro de 133 casos suspeitos da doença, 23 a mais que no relatório anterior.

Em viagem à região com incidência da doença em Minas nessa sexta-feira, o governador do Estado pediu a prefeitos que abrissem os postos de vacinação no fim de semana. A imunização é a única forma de combater a doença.

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