Erro de cálculo afeta preço de energia no Brasil
Órgãos responsáveis pelo gerenciamento do sistema falharam ao calcular o volume esperado para Belo Monte, Santo Antônio e Jirau
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2011 às 10h14.
Brasília - Empresas do setor elétrico podem amargar um prejuízo por causa de um erro cometido pelos órgãos responsáveis pelo gerenciamento do sistema. Ao calcular quanta energia estará disponível no País nos próximos cinco anos, o volume esperado para as três maiores usinas em construção - Belo Monte, Santo Antônio e Jirau - foi superestimado, jogando o preço da energia para baixo.
Ao detectar o erro no cálculo da energia disponível para as usinas, porém, o preço de comercialização entre grandes consumidores teve de ser elevado em quase 40%. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promete discutir o problema já na próxima semana. As empresas ameaçam começar uma batalha judicial se a questão não for resolvida.
Na última terça-feira, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) anunciou o recálculo dos preços da energia que servem de referência para o mercado de curto prazo em 37%, em média, com efeito retroativo para as operações efetuadas anteriormente àquela data, o que deve provocar prejuízos às empresas.
Somente neste ano, a CCEE já publicou três correções de preços. A questão se tornou tão polêmica que já foi parar na Aneel. A agência julgará na terça-feira o pedido de invalidação do novo cálculo dos preços da energia nos meses de janeiro a março deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - Empresas do setor elétrico podem amargar um prejuízo por causa de um erro cometido pelos órgãos responsáveis pelo gerenciamento do sistema. Ao calcular quanta energia estará disponível no País nos próximos cinco anos, o volume esperado para as três maiores usinas em construção - Belo Monte, Santo Antônio e Jirau - foi superestimado, jogando o preço da energia para baixo.
Ao detectar o erro no cálculo da energia disponível para as usinas, porém, o preço de comercialização entre grandes consumidores teve de ser elevado em quase 40%. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promete discutir o problema já na próxima semana. As empresas ameaçam começar uma batalha judicial se a questão não for resolvida.
Na última terça-feira, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) anunciou o recálculo dos preços da energia que servem de referência para o mercado de curto prazo em 37%, em média, com efeito retroativo para as operações efetuadas anteriormente àquela data, o que deve provocar prejuízos às empresas.
Somente neste ano, a CCEE já publicou três correções de preços. A questão se tornou tão polêmica que já foi parar na Aneel. A agência julgará na terça-feira o pedido de invalidação do novo cálculo dos preços da energia nos meses de janeiro a março deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.