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Equipamentos de segurança da Copa e Olimpíadas serão legado

Até 2016, a área de segurança de grandes eventos receberá investimentos federais no valor de R$ 2,32 bilhões


	Torcedores brasileiros durante a abertura da Copa das Confederações: equipamentos e tecnologias ficarão como legado para as forças de segurança, diz governo
 (REUTERS/Jorge Silva)

Torcedores brasileiros durante a abertura da Copa das Confederações: equipamentos e tecnologias ficarão como legado para as forças de segurança, diz governo (REUTERS/Jorge Silva)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 14h51.

Rio de Janeiro – Até 2016, a área de segurança de grandes eventos receberá investimentos federais no valor de R$ 2,32 bilhões, dos quais R$ 1,17 bilhões para a Copa do Mundo – parte deles já aplicados na Copa das Confederações – e R$ 1,15 bilhões para os Jogos Olímpicos.

O planejamento foi apresentado hoje (17) pelo secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Augusto Passos Rodrigues. Ele informou que, além de serem usados em grandes eventos, os equipamentos e tecnologias ficarão como legado para as forças de segurança, que contarão ainda com o pessoal capacitado.

"Nada que é investido pelo governo federal, pelo Ministério da Justiça, tem foco unicamente nos Jogos", disse Rodrigues. Todo o equipamento fará parte do cotidiano das cidades. "Estamos com pesados investimentos na área de tecnologia de sistemas, de equipamentos, enfim, de materiais que realmente serão úteis nos dois focos: segurança dos eventos e legado para o dia a dia das cidades.”

Está prevista a capacitação de 5.017 profissionais das instituições que fazem parte do Sistema Integrado de Comando e Controle de Segurança Pública para Grandes Eventos, disse Rodrigues, ao participar do Seminário de Gestão de Multidões, Manifestações e Distúrbios Civis nos Grandes Evento, que vai até sexta-feira (20), no Rio de Janeiro.

O seminário reúne cerca de 150 profissionais dos órgãos estaduais de Segurança Pública das 12 cidades-sede da Copa do Mundo, além de representantes da Secretaria de Direitos Humanos, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil. O objetivo é debater a questão e elaborar o Plano de Gestão de Multidões, que será encaminhado à Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos.


O secretário explica que uma das motivações para o seminário foram os protestos ocorridos nos últimos meses. “A preocupação da secretaria é com a segurança como um todo dos grandes eventos. Esse é um dos eventos que estamos promovendo, que está sim focado na questão das manifestações. É um evento que envolve não só as forcas policiais, mas também diversas instituições, advocacia geral da união, ministério público, OAB, Defensoria, direitos humanos, imprensa, para que nós tenhamos a visão de cada uma dessas instituições, e, com isso, consigamos traçar uma diretriz que vai refletir no planejamento operacional para os próximos eventos”.

Ele destaca que o Sicc, coordenado pela Sesge, estará completo até o fim do ano. “Hoje nenhuma instituição pode pretender realizar a segurança de um evento dessa magnitude, como Copa do Mundo e Olimpíadas, de maneira isolada. Então o Sistema Integrado de Comando e Controle, que hoje já está funcionando quase que na sua plenitude nas seis unidades da federação que tiverem jogos, e até o final do ano estará nas demais unidades, é o grande vetor dessa integração. E a secretaria então trabalhará intensamente nesse sentido, para que nós tenhamos jogos no nosso país de maneira pacífica e segura”.

Para a Copa das Confederações, foram mobilizados 54 mil profissionais de segurança pública. A previsão para a Copa do Mundo é de ultrapassar os 100 agentes.

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