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Entrevista do senador boliviano Pinto Molina é cancelada

A decisão de cancelar a entrevista foi tomada em conjunto pela equipe de Molina e Ferraço em decorrência da crise causada com sua chegada ao país

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 12h28.

Brasília – A Comissão de Relações Exteriores do Senado confirmou, em nota, o cancelamento da entrevista coletiva que seria dada hoje (27), às 15h, pelo senador boliviano Roger Pinto Molina. A entrevista foi organizada pelo presidente da comissão, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Pinto Molina ficou abrigado por 15 meses na Embaixada do Brasil em La Paz (capital da Bolívia ) e chegou ao Brasil no último dia 24 .

A decisão de cancelar a entrevista foi tomada em conjunto pela equipe de Molina e Ferraço em decorrência da crise causada com sua chegada ao país, que levou à saída de Antonio Patriota do Ministério das Relações Exteriores .

“Tendo em vista vários sinais positivos, optamos por cancelar a entrevista coletiva do senador Pinto Molina”, disse à Agência Brasil Fernando Tibúrcio Peña, que defende o parlamentar boliviano.

O senador Pedro Taques (PDT-MT) disse que a presidente Dilma Rousseff agiu corretamente ao aceitar a demissão de Patriota ontem (26). “Foi a atitude correta, sob pena da desmoralização total da diplomacia brasileira que, há muito, vem se portando como uma diplomacia ideológica".

Taques destacou que, historicamente, a diplomacia brasileira deu provas de profissionalismo, mas, segundo ele, “nesse caso, passou vergonha”. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que não acredita em “mudanças significativas” na política externa brasileira.

Patriota será substituído pelo atual representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Luiz Alberto Figueiredo, que deve assumir o cargo até o fim desta semana.

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“Tendo em vista vários sinais positivos, optamos por cancelar a entrevista coletiva do senador Pinto Molina”, disse à Agência Brasil Fernando Tibúrcio Peña, que defende o parlamentar boliviano.

O senador Pedro Taques (PDT-MT) disse que a presidente Dilma Rousseff agiu corretamente ao aceitar a demissão de Patriota ontem (26). “Foi a atitude correta, sob pena da desmoralização total da diplomacia brasileira que, há muito, vem se portando como uma diplomacia ideológica".

Taques destacou que, historicamente, a diplomacia brasileira deu provas de profissionalismo, mas, segundo ele, “nesse caso, passou vergonha”. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que não acredita em “mudanças significativas” na política externa brasileira.

Patriota será substituído pelo atual representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Luiz Alberto Figueiredo, que deve assumir o cargo até o fim desta semana.

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