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Entre latidos, animais aproveitam o carnaval no Rio

No domingo, foi organizado o blocão, um bloco carnavalesco para os mascotes festejarem com seus donos a tradicional festa

O bloco dos animais completa neste ano sua 10º edição (Christophe Simon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 12h06.

Rio de Janeiro - Samba, fantasias... e latidos: a celebração do carnaval no Rio de Janeiro também é dos mascotes, para os quais foi organizado no domingo um bloco para festejar junto com seus donos a tradicional festa, que começa oficialmente no final dessa semana.

No calçadão da popular praia de Copacabana, pouco a pouco vão chegando para o bloco famílias inteiras com seus bichos de estimação, a maioria cachorros de todas as raças, tamanhos e cores, ainda que com uma coisa em comum: diferentes e divertidos trajes escolhidos para a ocasião.

"Cão carioca, dono carioca, não dá para não gostar do carnaval", disse Maria Porto, 47, à AFP, que carregava nos braços a pequena Tati, uma yorkshire fantasiada de bailarina.

"Venho há seis anos. É uma coisa diferente, criativa. É bem interessante a proposta e também acabo aproveitando", acrescenta Porto, enquanto tiram fotos de sua cadelinha.

A poucos metros, com um carrinho de bebê porque "o asfalto está muito quente para suas patinhas", Rousa Faguri aproveita com seu poodle Dick, fantasiado de "gnomo brasileiro", e seu maltês Lady Katy, de fada.

"Sempre os trago, preparo uma fantasia diferente, adoro", contou Faguri, de 43 anos.

O bloco dos animais completa neste ano sua 10º edição da "maravilhosa festa", segundo um dos organizadores, Felipe Moreira.

"Os animais fazem parte da família, e isso é para as pessoas que amam os animais. E para eles é uma festa, têm contato com outros animais e isso os encanta", explica à AFP.

No Rio de Janeiro, como em todo o Brasil, a paixão pelo futebol é enorme, motivo pelo qual os mascotes não se livraram de desfilar com as camisas dos times mais populares da cidade, como Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco.


A poodle Mindy vai com a camisa rubro-negra, assim como sua dona, Eliana de Oliveira, enquanto a pequinês Shena leva a tricolor. Julia León, uma menina de seis anos, se orgulha de seu shih-tzu Romeo com o uniforme vascaíno.

Hanna, uma cadela labrador de oito meses, completa o combo futebolístico usando as cores da seleção: "é a noiva do Neymar", se diverte Carlos Alfonso, de 39 anos, enquanto faz carinho em seu animal de estimação.

Em geral, as fantasias são as mais variadas e abrangem super-heróis --Superman, Zorro, Batman--, passando por policial, palhaço e outros animais, como abelhas, joaninhas e vacas.

"O mais importante é que a roupa seja confortável (...), que não se sinta mal", explica Haluska Barroso, que compareceu aos 10 anos do bloco com Frasão, seu poodle de 15 anos, vestido de militar em uma "homenagem às Forças Armadas do Brasil".

"Onde está a cachorrada?", ouviam-se os auto-falantes do trio, que tem na ponta um enorme cão inflável, antes de percorrer o caminho pela Avenida Atlântica, junto à praia, de onde saem pessoas para ver o desfile e tirar fotos.

Rosileni Batisti, de 35 anos, caminha entre a multidão canina com seu gato Like, de nove meses. "Acho que sou a única com gato aqui", brinca. Mas rapidamente se une a Hander Fernandes com outro felino: Theo.

Fernandes é vendedor de roupas para animais, que ele mesmo fabrica e que Theo usa todos os dias em Copacabana, onde vende sua mercadoria. "Já é famoso, todos o conhecem por aqui", explica sorridente.

O bloco dos mascotes se une a centenas de blocos de rua que tomam conta de toda a cidade, abrindo caminho para o grande Carnaval, que começa na próxima sexta e que, como todos os anos, reunirá milhões em uma grande festa de cinco dias.

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"Cão carioca, dono carioca, não dá para não gostar do carnaval", disse Maria Porto, 47, à AFP, que carregava nos braços a pequena Tati, uma yorkshire fantasiada de bailarina.

"Venho há seis anos. É uma coisa diferente, criativa. É bem interessante a proposta e também acabo aproveitando", acrescenta Porto, enquanto tiram fotos de sua cadelinha.

A poucos metros, com um carrinho de bebê porque "o asfalto está muito quente para suas patinhas", Rousa Faguri aproveita com seu poodle Dick, fantasiado de "gnomo brasileiro", e seu maltês Lady Katy, de fada.

"Sempre os trago, preparo uma fantasia diferente, adoro", contou Faguri, de 43 anos.

O bloco dos animais completa neste ano sua 10º edição da "maravilhosa festa", segundo um dos organizadores, Felipe Moreira.

"Os animais fazem parte da família, e isso é para as pessoas que amam os animais. E para eles é uma festa, têm contato com outros animais e isso os encanta", explica à AFP.

No Rio de Janeiro, como em todo o Brasil, a paixão pelo futebol é enorme, motivo pelo qual os mascotes não se livraram de desfilar com as camisas dos times mais populares da cidade, como Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco.


A poodle Mindy vai com a camisa rubro-negra, assim como sua dona, Eliana de Oliveira, enquanto a pequinês Shena leva a tricolor. Julia León, uma menina de seis anos, se orgulha de seu shih-tzu Romeo com o uniforme vascaíno.

Hanna, uma cadela labrador de oito meses, completa o combo futebolístico usando as cores da seleção: "é a noiva do Neymar", se diverte Carlos Alfonso, de 39 anos, enquanto faz carinho em seu animal de estimação.

Em geral, as fantasias são as mais variadas e abrangem super-heróis --Superman, Zorro, Batman--, passando por policial, palhaço e outros animais, como abelhas, joaninhas e vacas.

"O mais importante é que a roupa seja confortável (...), que não se sinta mal", explica Haluska Barroso, que compareceu aos 10 anos do bloco com Frasão, seu poodle de 15 anos, vestido de militar em uma "homenagem às Forças Armadas do Brasil".

"Onde está a cachorrada?", ouviam-se os auto-falantes do trio, que tem na ponta um enorme cão inflável, antes de percorrer o caminho pela Avenida Atlântica, junto à praia, de onde saem pessoas para ver o desfile e tirar fotos.

Rosileni Batisti, de 35 anos, caminha entre a multidão canina com seu gato Like, de nove meses. "Acho que sou a única com gato aqui", brinca. Mas rapidamente se une a Hander Fernandes com outro felino: Theo.

Fernandes é vendedor de roupas para animais, que ele mesmo fabrica e que Theo usa todos os dias em Copacabana, onde vende sua mercadoria. "Já é famoso, todos o conhecem por aqui", explica sorridente.

O bloco dos mascotes se une a centenas de blocos de rua que tomam conta de toda a cidade, abrindo caminho para o grande Carnaval, que começa na próxima sexta e que, como todos os anos, reunirá milhões em uma grande festa de cinco dias.

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