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Entrada de Temer na articulação esvazia PEC dos ministérios

O tema constrange o Palácio do Planalto, que mobilizou sua base para derrubar a proposta

Temer: antes de Temer assumir a interlocução política, a PEC da redução de ministérios contava com ampla maioria na comissão (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2015 às 14h34.

Brasília, 14 - A escolha do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) como operador político do governo esvaziou o apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê reduzir de 39 para 20 o número de ministérios.

O tema, que está na pauta na reunião desta terça-feira, 14, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara , constrange o Palácio do Planalto, que mobilizou sua base para derrubar a proposta.

Apesar do autor da PEC ter sido o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), integrantes da CCJ e operadores do governo na Casa avaliam que a proposta deve ser derrotada ou simplesmente sair da pauta.

Se isso não ocorrer, a conta da derrota governista será debitada na conta de Temer, o que enfraqueceria sua interlocução.

A votação da proposta devia ter acontecido na semana passada, mas foi adiada para esta terça-feira.

Esse foi o primeiro sinal de que a PEC estava, nas palavras de parlamentar petista, "subindo no telhado".

"A bancada do PT é radicalmente contra ", diz o deputado Sibá Machado (AC), líder do governo na Câmara.

Segundo um interlocutor do Palácio do Planalto na Câmara, o vice presidente está atuando para derrubar a proposta.

Assessores de Temer, porém, dizem que o assunto sequer entrou na pauta dele com membros da base hoje.

Se a PEC entrar em votação na CCJ, a comissão mais importante do Congresso, o mapa governista indica uma vitória por cinco votos de diferença.

Já um integrante da cúpula da CCJ prevê uma disputa mais equilibrada. Antes de Temer assumir a interlocução política, a PEC da redução de ministérios contava com ampla maioria na comissão.

"A bancada do PMDB está fechada. Nós vamos votar. Creio que se o governo derrubar será sinal de falta de compromisso com o corte de gastos. Michel Temer respeita a nossa posição" , afirma o deputado Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB na Câmara.

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Brasília, 14 - A escolha do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) como operador político do governo esvaziou o apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê reduzir de 39 para 20 o número de ministérios.

O tema, que está na pauta na reunião desta terça-feira, 14, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara , constrange o Palácio do Planalto, que mobilizou sua base para derrubar a proposta.

Apesar do autor da PEC ter sido o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), integrantes da CCJ e operadores do governo na Casa avaliam que a proposta deve ser derrotada ou simplesmente sair da pauta.

Se isso não ocorrer, a conta da derrota governista será debitada na conta de Temer, o que enfraqueceria sua interlocução.

A votação da proposta devia ter acontecido na semana passada, mas foi adiada para esta terça-feira.

Esse foi o primeiro sinal de que a PEC estava, nas palavras de parlamentar petista, "subindo no telhado".

"A bancada do PT é radicalmente contra ", diz o deputado Sibá Machado (AC), líder do governo na Câmara.

Segundo um interlocutor do Palácio do Planalto na Câmara, o vice presidente está atuando para derrubar a proposta.

Assessores de Temer, porém, dizem que o assunto sequer entrou na pauta dele com membros da base hoje.

Se a PEC entrar em votação na CCJ, a comissão mais importante do Congresso, o mapa governista indica uma vitória por cinco votos de diferença.

Já um integrante da cúpula da CCJ prevê uma disputa mais equilibrada. Antes de Temer assumir a interlocução política, a PEC da redução de ministérios contava com ampla maioria na comissão.

"A bancada do PMDB está fechada. Nós vamos votar. Creio que se o governo derrubar será sinal de falta de compromisso com o corte de gastos. Michel Temer respeita a nossa posição" , afirma o deputado Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB na Câmara.

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