Entidade faz campanha contra sigilo dos gastos da Copa
Sociedade pressiona a Fifa e o Comitê Olímpico Internacional para ter transparência nos investimentos para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2011 às 12h10.
São Paulo - A sociedade civil prepara uma ofensiva para tentar barrar os artigos do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) que permitirão o sigilo em relação aos orçamentos de obras de infraestrutura e construção de estádios para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 e também os que dão poderes ilimitados à Fifa e ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para definir gastos e inflar os orçamentos. Uma das ações será coordenada pelo projeto Jogos Limpos Dentro e Fora dos Estádios. A intenção é pressionar deputados, para que vetem ou alterem tais artigos.
"Vamos fazer um intenso trabalho de mobilização de setores da sociedade e também um corpo a corpo no Congresso. Esse regime diferenciado vai completamente contra todo o conceito de transparência", diz o coordenador do Comitê Nacional de Mobilização dos Jogos Limpos, Felipe Saboya. O projeto, lançado há três meses, visa a promover a transparência e a integridade sobre os investimentos ligados aos dois eventos esportivos, por meio de monitoramento e controle social.
O Jogos Limpos prepara uma nota oficial de repúdio a ser enviada a congressistas e órgãos do governo federal, como a Casa Civil e ministérios envolvidos com a Copa e a Olimpíada. E, entre os dias 21 e 28 de junho, estará na Câmara conversando com parlamentares e líderes do partido. O RDC está incluído em medida provisória que terá seus destaques votados justamente no dia 28 de junho.
De acordo com Felipe Saboya, a Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), entidades de servidores e órgãos de controle como Ministério Público já se mostraram contra o RCD.
São Paulo - A sociedade civil prepara uma ofensiva para tentar barrar os artigos do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) que permitirão o sigilo em relação aos orçamentos de obras de infraestrutura e construção de estádios para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 e também os que dão poderes ilimitados à Fifa e ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para definir gastos e inflar os orçamentos. Uma das ações será coordenada pelo projeto Jogos Limpos Dentro e Fora dos Estádios. A intenção é pressionar deputados, para que vetem ou alterem tais artigos.
"Vamos fazer um intenso trabalho de mobilização de setores da sociedade e também um corpo a corpo no Congresso. Esse regime diferenciado vai completamente contra todo o conceito de transparência", diz o coordenador do Comitê Nacional de Mobilização dos Jogos Limpos, Felipe Saboya. O projeto, lançado há três meses, visa a promover a transparência e a integridade sobre os investimentos ligados aos dois eventos esportivos, por meio de monitoramento e controle social.
O Jogos Limpos prepara uma nota oficial de repúdio a ser enviada a congressistas e órgãos do governo federal, como a Casa Civil e ministérios envolvidos com a Copa e a Olimpíada. E, entre os dias 21 e 28 de junho, estará na Câmara conversando com parlamentares e líderes do partido. O RDC está incluído em medida provisória que terá seus destaques votados justamente no dia 28 de junho.
De acordo com Felipe Saboya, a Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), entidades de servidores e órgãos de controle como Ministério Público já se mostraram contra o RCD.