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Entidade aprova qualidade da água em evento-teste no Rio

A Federação Internacional de Remo aprovou a qualidade da água da Lagoa Rodrigo de Freitas

Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro: comissão médica da Fisa realizou pesquisa com as 54 federações nacionais que participaram do evento de agosto na Lagoa (Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 11h12.

Rio de Janeiro - A Federação Internacional de Remo (Fisa) aprovou a qualidade da água da Lagoa Rodrigo de Freitas em evento-teste realizado para os Jogos Olímpicos de 2016, afirmando que a incidência de casos de doença no local foi menor do que em campeonatos realizados em anos anteriores em outros lugares.

A comissão médica da Fisa realizou pesquisa com as 54 federações nacionais que participaram do evento de agosto na Lagoa, onde irão acontecer as provas de remo nos Jogos do ano que vem.

"Quarenta federações nacionais não relataram doenças entre membros de suas equipes durante ou depois do evento; 13 relataram de um a cinco casos de doença; e uma equipe relatou mais de cinco casos de doença", informou a Fisa em comunicado divulgado na segunda-feira.

"Sempre que um grupo viaja junto para outro país há um risco maior de doenças", acrescentou o diretor-executivo da Fisa, Matt Smith.

"Isso pode ser por uma variedade de razões, incluindo o consumo de novos alimentos, o impacto de longos voos, assim como o efeito de novos ambientes e viagens com um grande número de pessoas. O nível de doenças no campeonato júnior no Rio foi menor do que em muitos outros campeonatos juniores", disse.

O problema da qualidade da água no Rio de Janeiro é um dos maiores desafios à medida que a cidade se prepara para ser a primeira na América do Sul a receber os Jogos Olímpicos.

A cidade prometera cortar a quantidade de esgoto que passa pela Baía de Guanabara em 80 por cento, mas depois admitiu que não irá conseguir alcançar a meta para o local onde vão ocorrer as disputas de vela dos Jogos.

Um relatório independente divulgado neste ano indicou que o nível de vírus causadores de doenças na Baía de Guanabara estava até 1,7 milhão de vezes acima do nível considerado perigoso em uma praia no sul da Califórnia.

Também houve preocupação com a água da Lagoa, mas a Fisa afirmou que a qualidade da água no local era "muito aceitável", e expressou satisfação que "os resultados mostraram que incidências de doenças foram menores em comparação com eventos de anos anteriores".

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A comissão médica da Fisa realizou pesquisa com as 54 federações nacionais que participaram do evento de agosto na Lagoa, onde irão acontecer as provas de remo nos Jogos do ano que vem.

"Quarenta federações nacionais não relataram doenças entre membros de suas equipes durante ou depois do evento; 13 relataram de um a cinco casos de doença; e uma equipe relatou mais de cinco casos de doença", informou a Fisa em comunicado divulgado na segunda-feira.

"Sempre que um grupo viaja junto para outro país há um risco maior de doenças", acrescentou o diretor-executivo da Fisa, Matt Smith.

"Isso pode ser por uma variedade de razões, incluindo o consumo de novos alimentos, o impacto de longos voos, assim como o efeito de novos ambientes e viagens com um grande número de pessoas. O nível de doenças no campeonato júnior no Rio foi menor do que em muitos outros campeonatos juniores", disse.

O problema da qualidade da água no Rio de Janeiro é um dos maiores desafios à medida que a cidade se prepara para ser a primeira na América do Sul a receber os Jogos Olímpicos.

A cidade prometera cortar a quantidade de esgoto que passa pela Baía de Guanabara em 80 por cento, mas depois admitiu que não irá conseguir alcançar a meta para o local onde vão ocorrer as disputas de vela dos Jogos.

Um relatório independente divulgado neste ano indicou que o nível de vírus causadores de doenças na Baía de Guanabara estava até 1,7 milhão de vezes acima do nível considerado perigoso em uma praia no sul da Califórnia.

Também houve preocupação com a água da Lagoa, mas a Fisa afirmou que a qualidade da água no local era "muito aceitável", e expressou satisfação que "os resultados mostraram que incidências de doenças foram menores em comparação com eventos de anos anteriores".

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