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Entenda o que acontece agora que Cunha foi denunciado ao STF

Cabe ao Supremo decidir se a denúncia possui provas suficientes para embasar um processo contra o presidente da Câmara

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (Montagem/Exame.com)

Valéria Bretas

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 20h36.

São Paulo – A denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha , por suposto envolvimento no esquema corrupção na Petrobras segue um sistema de foro diferenciado. Dessa forma, apenas o Supremo Tribunal Federal pode julgá-lo.

Cabe ao Supremo decidir se a denúncia possui provas suficientes para embasar um processo contra o presidente da Câmara.

Caso a denúncia seja aprovada pelos ministros, ele se torna réu no processo e deverá responder às ações penais no próprio STF.

Após aprovação, o ministro Teori Zavascki, responsável pelos casos da operação Lava Jato , deve notificar à defesa de Cunha para que elabore os devidos argumentos à favor do réu.

A ocorrência, então, segue para que o Ministério Público (MP) prepare um 'diagnóstico’ e emita um parecer por meio de uma ata com o registro dos votos e os procedimentos apurados.

Posteriormente, a análise é encaminhada, mais uma vez, ao Supremo que levará a ação para julgamento no plenário – só aí é que será decidido se será aberta, ou não, uma ordem penal contra Eduardo Cunha.

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Após aprovação, o ministro Teori Zavascki, responsável pelos casos da operação Lava Jato , deve notificar à defesa de Cunha para que elabore os devidos argumentos à favor do réu.

A ocorrência, então, segue para que o Ministério Público (MP) prepare um 'diagnóstico’ e emita um parecer por meio de uma ata com o registro dos votos e os procedimentos apurados.

Posteriormente, a análise é encaminhada, mais uma vez, ao Supremo que levará a ação para julgamento no plenário – só aí é que será decidido se será aberta, ou não, uma ordem penal contra Eduardo Cunha.

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