Exame Logo

Engenheiro diz ter sido consultor de empreiteira

Segundo advogado, engenheiro Shinko Nakandakari foi consultor da empreiteira Galvão Engenharia

Agentes da Polícia Federal durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 20h20.

São Paulo - O engenheiro Shinko Nakandakari foi consultor da empreiteira Galvão Engenharia, afirmou seu advogado, Rogério Fernando Taffarello.

"Ele (Nakandakari) foi procurado pela Galvão Engenharia com a finalidade de fazer consultoria para buscar o reequilíbrio financeiro de contratos (com a estatal). Jamais atuou como pessoa interposta da Petrobras ou qualquer órgão público", disse o defensor.

A informação contrapõe a versão da defesa do executivo Erton Fonseca, da Galvão Engenharia, que alegou ter sido ameaçado por Nakandakari a pagar R$ 8,3 milhões em propinas.

Segundo Fonseca, o engenheiro era "emissário" da Diretoria de Serviços da Petrobrás. "O sr. Shinko não era e nunca foi emissário (da Diretoria de Serviços)", disse Taffarello.

"Ele é um engenheiro conhecido e respeitado no mercado, formado pela Escola Politécnica. Fez carreira internacional. Possui uma trajetória de décadas de grandes obras de infraestrutura."

Nakandakari recentemente tornou-se consultor e foi requisitado por algumas empreiteiras, segundo o advogado. "A Galvão Engenharia o procurou. Ele prestou consultoria para a Galvão. É diferente de ser emissário (da Diretoria de Serviços da Petrobras)", disse Taffarello.

Nakandakari esclareceu, por seu advogado, que para participar das concorrências na Petrobras a Galvão "tinha que jogar o preço lá embaixo".

Segundo o advogado, durante a execução do contrato, "por vezes era necessário buscar um aditivo, que é um direito licitatório previsto expressamente, para buscar o reequilíbrio econômico financeiro, com as devidas justificativas, quando fosse o caso".

"Essa verdadeiramente a finalidade da consultoria, a natureza do serviço da consultoria que o sr. Shinko prestava", afirma o advogado.

Segundo ele, "como o sr. Shinko fez uma carreira em obras de infraestrutura e é um engenheiro renomado, ocasionalmente foi procurado pela Galvão e prestou o serviço".

"Ele não deveria estar na operação (Lava Jato). Não o consideramos numa situação equiparável a de outros (empreiteiros). Está sofrendo um grande desgaste."

Veja também

São Paulo - O engenheiro Shinko Nakandakari foi consultor da empreiteira Galvão Engenharia, afirmou seu advogado, Rogério Fernando Taffarello.

"Ele (Nakandakari) foi procurado pela Galvão Engenharia com a finalidade de fazer consultoria para buscar o reequilíbrio financeiro de contratos (com a estatal). Jamais atuou como pessoa interposta da Petrobras ou qualquer órgão público", disse o defensor.

A informação contrapõe a versão da defesa do executivo Erton Fonseca, da Galvão Engenharia, que alegou ter sido ameaçado por Nakandakari a pagar R$ 8,3 milhões em propinas.

Segundo Fonseca, o engenheiro era "emissário" da Diretoria de Serviços da Petrobrás. "O sr. Shinko não era e nunca foi emissário (da Diretoria de Serviços)", disse Taffarello.

"Ele é um engenheiro conhecido e respeitado no mercado, formado pela Escola Politécnica. Fez carreira internacional. Possui uma trajetória de décadas de grandes obras de infraestrutura."

Nakandakari recentemente tornou-se consultor e foi requisitado por algumas empreiteiras, segundo o advogado. "A Galvão Engenharia o procurou. Ele prestou consultoria para a Galvão. É diferente de ser emissário (da Diretoria de Serviços da Petrobras)", disse Taffarello.

Nakandakari esclareceu, por seu advogado, que para participar das concorrências na Petrobras a Galvão "tinha que jogar o preço lá embaixo".

Segundo o advogado, durante a execução do contrato, "por vezes era necessário buscar um aditivo, que é um direito licitatório previsto expressamente, para buscar o reequilíbrio econômico financeiro, com as devidas justificativas, quando fosse o caso".

"Essa verdadeiramente a finalidade da consultoria, a natureza do serviço da consultoria que o sr. Shinko prestava", afirma o advogado.

Segundo ele, "como o sr. Shinko fez uma carreira em obras de infraestrutura e é um engenheiro renomado, ocasionalmente foi procurado pela Galvão e prestou o serviço".

"Ele não deveria estar na operação (Lava Jato). Não o consideramos numa situação equiparável a de outros (empreiteiros). Está sofrendo um grande desgaste."

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesGalvão EngenhariaOperação Lava Jato

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame