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Empresários italianos investirão no Pará e no Maranhão

Embaixador italiano anunciou que empresas dos ramos de alimentação e energias renováveis vão investir no Pará, mas não confirmou os nomes

O café é um dos produtos que o Brasil mais exporta para a Itália (Divulgação/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2011 às 17h49.

Brasília - O Pará receberá investimentos de sete empresas italianas do ramo de alimentação e de energia renovável ainda em 2011. A informação foi dada pelo embaixador da Itália no Brasil, Gherardo La Francesca, após encontro com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

O embaixador disse que, em uma visita ao Pará, empresários italianos constataram que o estado tem enorme potencial de desenvolvimento e propuseram um projeto de integração para produção de alimentos e criação de animais, principalmente porcos, para fabricação de embutidos. De acordo com ele, o projeto, que terá início neste ano, inclui ainda produção de leite.

La Francesca informou que, entre as interessadas em atuar no Pará, há também empresas do ramo de energias renováveis. “Parte desse interesse deve-se aos investimentos anunciados pela Vale do Rio Doce, de US$ 40 bilhões num prazo de quatro anos, e, ainda, à previsão de crescimento das demandas locais.”

O embaixador anunciou ainda que três empresas náuticas deverão ampliar os negócios no Brasil, após participar do Boat Show, evento que começa no próximo dia 27, no Rio de Janeiro, e vai até 27 de abril.

Além disso, empresas da região da Toscana estão interessadas em investir no Maranhão. "Elas atuam nas áreas de construção civil, de energia renovável e de agronegócio”, antecipou o embaixador, que não disse quanto os empresários de seu país pretendem investir no Brasil

Na reunião com o ministro Fernando Pimentel, La Francesca conversou também sobre a indicação dos dez empresários italianos e dez brasileiros que vão formar um grupo que formulará sugestões aos governos dos dois países incrementar as relações comerciais.

No ano passado, o Brasil exportou US$ 4,23 bilhões para a Itália e importou US$ 4,83 bilhões. Com isso, a balança comercial entre os dois países registrou déficit de US$ 602 milhões para o Brasil. Entre os principais produtos exportados destacam-se celulose, café, minério de ferro, soja e couro bovino. Entre os importados, peças e produtos ligados ao ramo automobilístico.

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O embaixador disse que, em uma visita ao Pará, empresários italianos constataram que o estado tem enorme potencial de desenvolvimento e propuseram um projeto de integração para produção de alimentos e criação de animais, principalmente porcos, para fabricação de embutidos. De acordo com ele, o projeto, que terá início neste ano, inclui ainda produção de leite.

La Francesca informou que, entre as interessadas em atuar no Pará, há também empresas do ramo de energias renováveis. “Parte desse interesse deve-se aos investimentos anunciados pela Vale do Rio Doce, de US$ 40 bilhões num prazo de quatro anos, e, ainda, à previsão de crescimento das demandas locais.”

O embaixador anunciou ainda que três empresas náuticas deverão ampliar os negócios no Brasil, após participar do Boat Show, evento que começa no próximo dia 27, no Rio de Janeiro, e vai até 27 de abril.

Além disso, empresas da região da Toscana estão interessadas em investir no Maranhão. "Elas atuam nas áreas de construção civil, de energia renovável e de agronegócio”, antecipou o embaixador, que não disse quanto os empresários de seu país pretendem investir no Brasil

Na reunião com o ministro Fernando Pimentel, La Francesca conversou também sobre a indicação dos dez empresários italianos e dez brasileiros que vão formar um grupo que formulará sugestões aos governos dos dois países incrementar as relações comerciais.

No ano passado, o Brasil exportou US$ 4,23 bilhões para a Itália e importou US$ 4,83 bilhões. Com isso, a balança comercial entre os dois países registrou déficit de US$ 602 milhões para o Brasil. Entre os principais produtos exportados destacam-se celulose, café, minério de ferro, soja e couro bovino. Entre os importados, peças e produtos ligados ao ramo automobilístico.

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