Brasil

Embratur abre escritórios na Europa

Sucesso da promoção do Brasil na Europa faz país obter em 2004 saldo positivo de US$ 350 milhões na conta do turismo, o primeiro superávit dos últimos dez anos, e favorece empreendimentos imobiliários voltados para turistas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 14h56.

Para reforçar a promoção do Brasil no exterior, a Embratur abriu cinco escritórios na Europa -- Portugal, Itália, França, Alemanha e Inglaterra --, desde janeiro de 2004. Até maio, abrirá outro, na Espanha. "Antes, só havia representações no Brasil", diz o gerente de novos mercados da Embratur, Ronnie Schroeder. "Toda a ação no exterior era feita daqui." Os escritórios brasileiros têm um executivo responsável pela fidelização e captação de operadores de viagem.

Segundo Schroeder, o trabalho já deu resultados. Em 2004, o Brasil obteve um saldo positivo na conta do turismo de 350 milhões de dólares, o primeiro superávit dos últimos dez anos. Entre 1º e 5 de junho, a Embratur também realiza, em São Paulo, o primeiro Salão Brasileiro de Turismo, em que as Secretarias de Turismo de Estados e as Prefeituras poderão mostrar melhoras na infra-estrutura e as empresas, os seus serviços.

O sucesso dessa promoção do Brasil na Europa também se reverte em lucro para os empreendimentos voltados para turistas, sobretudo no Nordeste. A empresa de consultoria imobiliária Josinha Pacheco, por exemplo, uma das maiores da Bahia, vendeu mais de 40% das 118 unidades do empreendimento Casas de Sauípe para portugueses, italianos, espanhóis e franceses. O empreendimento, um projeto da construtora Norberto Odebrecht, está em construção no litoral norte baiano e será entregue em dezembro de 2006. Os imóveis, de 292 a 460 metros quadrados de área privativa, são avaliados entre 600 000 reais e 1,2 milhão de reais.

Outro empreendimento da construtora, o Quinta de Sauípe, ainda em fase de pré-lançamento, já tem metade de suas 190 unidades reservadas por europeus. "Alguns estrangeiros compram os imóveis como investimento", diz a empresária Josinha Pacheco, destacando que este é um dos melhores momentos do setor imobiliário baiano desde que ela atua no setor, há 30 anos. "Outros compram para passar temporada, quando na Europa é frio."

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