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Em resposta a FHC, Dirceu refuta 'loteamento de cargos'

Para o ex-ministro, o critério para escolher cargos no governo não devem ser apenas técnicos, mas também políticos

Dirceu diz que reconhece a coragem de FHC ao apresentar a situação de fragilidade dos partidos de oposição hoje no Brasil, mas contesta suas críticas (Ana Araujo/Veja)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2012 às 17h58.

São Paulo - Em resposta ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu publicou artigo contestando o "loteamento de cargos" atribuído ao PT. Para ele, os critérios para o preenchimento de cargos do alto escalão não devem ser somente técnicos, mas também políticos. "Não se pode atrair para funções-chave na administração pública pessoas alheias ou contrárias ao rumo maior de um governo - o que seria, inclusive, estelionato eleitoral."

O ex-ministro disse ainda que esse procedimento é adotado em "todas as democracias do mundo e não há quem estranhe ou faça acusações de loteamento de cargos". Em seu blog, Dirceu explica que o artigo foi publicado para dialogar com o texto do ex-presidente O Papel da Oposição, no qual criticava o PT e aconselhava a oposição a desistir de tentar conquistar o "povão" e se voltar para a classe média.

O ex-ministro diz que reconhece a coragem de FHC ao apresentar a situação de fragilidade dos partidos de oposição hoje no Brasil, mas contesta as críticas feitas ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da atual presidente Dilma Rousseff.

Dirceu argumenta também que o governo tem investido para resolver os gargalos de infraestrutura do País e cita o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) como exemplo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O ex-ministro diz que reconhece a coragem de FHC ao apresentar a situação de fragilidade dos partidos de oposição hoje no Brasil, mas contesta as críticas feitas ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da atual presidente Dilma Rousseff.

Dirceu argumenta também que o governo tem investido para resolver os gargalos de infraestrutura do País e cita o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) como exemplo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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