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Em protesto, Major Olímpio bloqueia passagem de carro de Alckmin

Posicionado no meio da rua, o deputado impediu por alguns segundos a saída do carro do governador enquanto segurava uma faixa de protesto

Protesto: o deputado "persegue" em agendas externas do governador para reivindicar aumento salarial para a PM (Youtube/Reprodução)

Protesto: o deputado "persegue" em agendas externas do governador para reivindicar aumento salarial para a PM (Youtube/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de setembro de 2017 às 13h22.

São Paulo - O deputado Major Olímpio (SD-SP) voltou a protestar contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) na manhã desta sexta-feira, 22, na capital paulista.

Alckmin deixava a convenção nacional do Solidariedade, onde discursou, quando teve a passagem de seu carro bloqueada pelo major reformado da Polícia Militar - que o "persegue" em agendas externas para reivindicar aumento salarial para a Polícia Militar.

Na semana passada, o tucano já tinha reagido a outro protesto do parlamentar e dito que o salário do major era uma "vergonha". No último sábado, 16, Olímpio fazia um protesto contra o governador em São Carlos, interior paulista, quando foi chamado de "marajá" por Alckmin, aos gritos, por receber mais de R$ 50 mil por mês - como deputado e major aposentado.

Posicionado no meio da rua, Olímpio impediu por alguns segundos nesta sexta a saída do governador. Com uma faixa nas mãos, provocou o tucano, que permaneceu dentro do carro sem reação.

"Mostra agora aonde está os R$ 50 mil que eu ganho. Está massacrando o povo de São Paulo, a população, massacrando a polícia. Covarde!", bradou o deputado,

Em seguida, aos jornalistas, admitiu receber mais de R$ 50 mil por mês, mas de renda bruta, não líquida, como diz que Alckmin fez parecer. E destacou que busca aumento para a categoria, não para ele próprio.

Olímpio afirmou que não pretende deixar o partido, mas que não concorda com a proximidade do SD com o governo Alckmin.

O deputado não aceitou se sentar à mesa o governador e ficou de pé, no corredor, enquanto Alckmin discursava.

O Palácio dos Bandeirantes foi procurado pela reportagem para comentar a ofensa do deputado, mas ainda não havia respondido até a publicação desta matéria. O espaço está aberto.

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