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Eleições de 2018 já começaram nas redes sociais

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-ministra Marina Silva e o senador Aécio Neves já disputam espaço nas redes sociais

Luiz Inácio Lula da Silva em vídeo postado no Facebook: ele, Marina Silva e Aécio já travam disputas nas redes sociais para as eleições de 2018 (Reprodução/Facebook/Lula)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 10h04.

São Paulo - Apontados por aliados em seus respectivos partidos como potenciais candidatos à Presidência em 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , a ex-ministra Marina Silva e o senador Aécio Neves já disputam espaço nas redes sociais .

Depois de fazer um pronunciamento rápido, discreto e contemporizador após a derrota no domingo, Aécio interrompeu o descanso na fazenda da família, em Cláudio, no interior de Minas, para gravar um vídeo pelo celular. Na mensagem, o tucano agradeceu os votos que recebeu, disse que estará "atento e vigilante" ao novo governo da presidente reeleita Dilma Rousseff e criticou os adversários.

"Temos que nos lembrar que disputamos uma eleição desigual, com o outro lado usando como nunca a máquina pública, a infâmia e a mentira contra nós", afirmou. Em seguida, Aécio fez uma menção às manifestações de 2013 ao falar sobre o processo eleitoral. "O Brasil acordando e as pessoas indo para as ruas para serem protagonistas da construção do seu próprio destino e esta é a maior força que temos hoje, a união para fiscalizar as ações deste governo."

O discurso coincide com a estratégia de manter o PSDB como principal referência do antipetismo no Congresso e ainda tentar se aproximar dos movimentos sociais e de juventude.

Medidas

Dois dias depois de dizer que não ficaria na "cadeira cativa de candidata", Marina divulgou um vídeo nas redes sociais no qual fez um balanço do resultado das eleições presidenciais.

Na gravação, a ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que a presidente terá de adotar durante o segundo mandato "medidas que atacou em sua campanha" e listou uma série de mudanças que deveriam ser implementadas por Dilma na economia, no combate à corrupção e no sistema político.

Apesar de evitar falar sobre o seu futuro político, seus aliados afirmam que Marina continua sendo um nome forte para 2018. "É claro que quem teve 22 milhões de votos, tem respeitabilidade e ainda é muito jovem é uma potencial candidata", afirmou Sérgio Xavier, que fez parte do núcleo duro da campanha da ex-ministra. Após um período de descanso, os marineiros vão recomeçar a coleta de assinaturas para tirar do papel a Rede Sustentabilidade.

Todos juntos

Um dia depois de comemorar o aniversário de 69 anos, Lula vestiu uma camiseta com a estrela do PT e gravou dois vídeos no estúdio montado nos fundos do instituto que leva seu nome, ambos divulgados nas redes sociais.

No primeiro deles, voltado para a classe média que repudiou o PT nas urnas, Lula faz uma defesa enfática do Bolsa Família, diz que os adversários do programa são preconceituosos e pede mais solidariedade à população. "Todo mundo ganha com a ascensão das pessoas mais humildes", disse Lula.

No segundo vídeo, o ex-presidente criticou os adversários que apostam em um 3.º turno da disputa presidencial e rebateu a afirmação feita por Aécio sobre a "obrigação" de Dilma reunificar o Brasil.

"Não tem essa de jogar a responsabilidade apenas nas costas da presidenta. A obrigação é dos partidos políticos, do candidato que perdeu, dos candidatos que não foram para o 2.º turno. A responsabilidade é de todo mundo", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Depois de fazer um pronunciamento rápido, discreto e contemporizador após a derrota no domingo, Aécio interrompeu o descanso na fazenda da família, em Cláudio, no interior de Minas, para gravar um vídeo pelo celular. Na mensagem, o tucano agradeceu os votos que recebeu, disse que estará "atento e vigilante" ao novo governo da presidente reeleita Dilma Rousseff e criticou os adversários.

"Temos que nos lembrar que disputamos uma eleição desigual, com o outro lado usando como nunca a máquina pública, a infâmia e a mentira contra nós", afirmou. Em seguida, Aécio fez uma menção às manifestações de 2013 ao falar sobre o processo eleitoral. "O Brasil acordando e as pessoas indo para as ruas para serem protagonistas da construção do seu próprio destino e esta é a maior força que temos hoje, a união para fiscalizar as ações deste governo."

O discurso coincide com a estratégia de manter o PSDB como principal referência do antipetismo no Congresso e ainda tentar se aproximar dos movimentos sociais e de juventude.

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Dois dias depois de dizer que não ficaria na "cadeira cativa de candidata", Marina divulgou um vídeo nas redes sociais no qual fez um balanço do resultado das eleições presidenciais.

Na gravação, a ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que a presidente terá de adotar durante o segundo mandato "medidas que atacou em sua campanha" e listou uma série de mudanças que deveriam ser implementadas por Dilma na economia, no combate à corrupção e no sistema político.

Apesar de evitar falar sobre o seu futuro político, seus aliados afirmam que Marina continua sendo um nome forte para 2018. "É claro que quem teve 22 milhões de votos, tem respeitabilidade e ainda é muito jovem é uma potencial candidata", afirmou Sérgio Xavier, que fez parte do núcleo duro da campanha da ex-ministra. Após um período de descanso, os marineiros vão recomeçar a coleta de assinaturas para tirar do papel a Rede Sustentabilidade.

Todos juntos

Um dia depois de comemorar o aniversário de 69 anos, Lula vestiu uma camiseta com a estrela do PT e gravou dois vídeos no estúdio montado nos fundos do instituto que leva seu nome, ambos divulgados nas redes sociais.

No primeiro deles, voltado para a classe média que repudiou o PT nas urnas, Lula faz uma defesa enfática do Bolsa Família, diz que os adversários do programa são preconceituosos e pede mais solidariedade à população. "Todo mundo ganha com a ascensão das pessoas mais humildes", disse Lula.

No segundo vídeo, o ex-presidente criticou os adversários que apostam em um 3.º turno da disputa presidencial e rebateu a afirmação feita por Aécio sobre a "obrigação" de Dilma reunificar o Brasil.

"Não tem essa de jogar a responsabilidade apenas nas costas da presidenta. A obrigação é dos partidos políticos, do candidato que perdeu, dos candidatos que não foram para o 2.º turno. A responsabilidade é de todo mundo", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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