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Eleição para prefeito de 2016 racha o PSDB paulistano

Faltando apenas um ano e quatro meses para eleição, partido vive racha interno para escolher seu candidato à prefeitura de São Paulo

Andrea Matarazzo, do PSDB: um dos pré-candidatos à Prefeitura, vereador minimizou divergência no partido (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2015 às 17h23.

São Paulo - Faltando um ano e quatro meses para as eleições municipais de 2016, o PSDB já vive um racha interno em função da escolha do seu candidato à prefeitura de São Paulo .

Candidato à presidência do partido na capital, o vereador Mario Covas Neto, viu nas duas últimas semanas surgir um movimento de oposição ao seu nome. Dirigentes tucanos articularam duas candidaturas de oposição por acreditar que o nome do vereador está diretamente ligado a pretensão do também vereador Andrea Matarazzo de disputar a prefeitura.

"A candidatura do Zuzinha (Covas Neto) se reduziu à candidatura de um pré-candidato a prefeito", disse o ex-deputado Milton Flávio, presidente do PSDB municipal. Além de Covas Neto, também estão na disputa o deputado estadual Ramalho da Construção e Fabio Lepique, do diretório da Mooca.

Andrea Matarazzo minimizou a divergência. "Não há relação nenhuma entre a disputa pela presidência do diretório municipal e a minha pré-candidatura a prefeito", afirmou.

O vereador disse que decidiu apoiar Mario Covas Neto por entender que ele é um nome conciliador. "Ele é tio do Bruno Covas (deputado federal) e amigo do José Aníbal (suplente do senador José Serra)", disse. Há dois anos, Covas e Aníbal se uniram e derrotaram a candidatura de Matarazzo a presidente municipal do PSDB.

O governador Geraldo Alckmin votou na manhã deste domingo na Convenção Municipal do PSDB, que acontece na Câmara Municipal de São Paulo. Ele não declarou apoio a nenhum dos pretendentes e disse que ainda é muito cedo para se debater o nome do candidato tucano na capital.

Alckmin votou acompanhado do vereador Matarazzo, mas evitou declarar apoio à pretensão do tucano de disputar a prefeitura no ano que vem. "Andrea é um grande nome, mas essa decisão será tomada mais para frente. Em 2007, eu passei alguns meses estudando nos Estados Unidos e em janeiro diziam que a Hillary (Clinton) já era candidata. Ninguém falava do (Barack) Obama". Ainda segundo o governador, "o PSDB tem uma tradição de fazer primárias".

Para Andrea Matarazzo, o ideal é que o partido defina o seu candidato até o fim de 2015. "Penso que é melhor antecipar o nome em função da antecipação do Fernando Haddad (que deve disputar a reeleição pelo PT) e da Marta (Suplicy)", disse. A senadora, que deixou recentemente o PT, deve se filiar até junho ao PSB e ser a candidata do partido a prefeitura no ano que vem.

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São Paulo - Faltando um ano e quatro meses para as eleições municipais de 2016, o PSDB já vive um racha interno em função da escolha do seu candidato à prefeitura de São Paulo .

Candidato à presidência do partido na capital, o vereador Mario Covas Neto, viu nas duas últimas semanas surgir um movimento de oposição ao seu nome. Dirigentes tucanos articularam duas candidaturas de oposição por acreditar que o nome do vereador está diretamente ligado a pretensão do também vereador Andrea Matarazzo de disputar a prefeitura.

"A candidatura do Zuzinha (Covas Neto) se reduziu à candidatura de um pré-candidato a prefeito", disse o ex-deputado Milton Flávio, presidente do PSDB municipal. Além de Covas Neto, também estão na disputa o deputado estadual Ramalho da Construção e Fabio Lepique, do diretório da Mooca.

Andrea Matarazzo minimizou a divergência. "Não há relação nenhuma entre a disputa pela presidência do diretório municipal e a minha pré-candidatura a prefeito", afirmou.

O vereador disse que decidiu apoiar Mario Covas Neto por entender que ele é um nome conciliador. "Ele é tio do Bruno Covas (deputado federal) e amigo do José Aníbal (suplente do senador José Serra)", disse. Há dois anos, Covas e Aníbal se uniram e derrotaram a candidatura de Matarazzo a presidente municipal do PSDB.

O governador Geraldo Alckmin votou na manhã deste domingo na Convenção Municipal do PSDB, que acontece na Câmara Municipal de São Paulo. Ele não declarou apoio a nenhum dos pretendentes e disse que ainda é muito cedo para se debater o nome do candidato tucano na capital.

Alckmin votou acompanhado do vereador Matarazzo, mas evitou declarar apoio à pretensão do tucano de disputar a prefeitura no ano que vem. "Andrea é um grande nome, mas essa decisão será tomada mais para frente. Em 2007, eu passei alguns meses estudando nos Estados Unidos e em janeiro diziam que a Hillary (Clinton) já era candidata. Ninguém falava do (Barack) Obama". Ainda segundo o governador, "o PSDB tem uma tradição de fazer primárias".

Para Andrea Matarazzo, o ideal é que o partido defina o seu candidato até o fim de 2015. "Penso que é melhor antecipar o nome em função da antecipação do Fernando Haddad (que deve disputar a reeleição pelo PT) e da Marta (Suplicy)", disse. A senadora, que deixou recentemente o PT, deve se filiar até junho ao PSB e ser a candidata do partido a prefeitura no ano que vem.

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