O então candidato a deputado federal Paulo Maluf obteve 497.203 votos (WIKIMEDIA COMMONS)
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2010 às 08h28.
São Paulo - O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) realizou ontem, pela terceira vez, a totalização do resultado das eleições no Estado. Houve alteração no quociente eleitoral e na distribuição das vagas para deputado federal e estadual.
O candidato a deputado federal Paulo Maluf (PP), que obteve 497.203 votos, passa à condição de eleito. Já o candidato a deputado federal Sinval Malheiros Pinto Júnior (PV), que obteve 59.209 votos, perderá a vaga devido às alterações.
Paulo Maluf conseguiu uma liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que garantiu a sua diplomação. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) reviu a condenação que serviu de fundamento para que o TRE-SP indeferisse o registro de candidatura de Maluf com base na Lei da Ficha Limpa.
Com a nova totalização, o quociente eleitoral para o cargo de deputado federal passou de 305.589 para 313.062, e deputado estadual de 227.595 para 227.319. Como ainda existem recursos a serem julgados no TSE, poderá haver outra contagem e nova alteração dos dados divulgados ontem.
Deputados estaduais
Entre os candidatos para assumir um posto na Assembleia Legislativa de São Paulo, Geraldo Antonio Vinholi (PSDB/DEM), com 62.580 votos, e José Roberto Tricoli (PV) com 47.713 passam à condição de eleito. Tricoli teve sua votação considerada nula, pois seu registro de candidatura foi negado pelo Tribunal paulista. Agora, com a reforma da decisão no TSE, seus votos foram validados.
Com a decisão, os candidatos a deputado estadual Itamar Francisco Machado Borges (PMDB), com 79.195 votos, e Maria Regina Gonçalvez (PV), com 37.618 votos, perdem a vaga.
Outras mudanças ocorreram como nova totalização do TRE-SP. Geraldo Vinholi, que na última totalização passou a ocupar a 1ª suplência de seu partido, volta à condição de eleito. Itamar Borges assume a 1ª suplência porque o candidato a deputado estadual Uebe Rezeck (PMDB), que era suplente, teve o registro indeferido no TSE, e seus votos foram considerados nulos.