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Eike de volta; recuo de Trump…

Eike de volta O empresário Eike Batista está voltando ao Brasil. Ele embarcou ontem à noite no voo 973 da Amaerican Airlines e deve ser preso pela Polícia Federal na manhã de hoje no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio. Na sala de embarque do aeroporto JFK, em Nova York, Eike falou com jornalistas. “Estou […]

PROTESTO CONTRA TRUMP: quantas vidas inocentes se está disposto a atrapalhar ou pôr em risco para se evitar um ataque terrorista? / David Ryder/ Reuters

PROTESTO CONTRA TRUMP: quantas vidas inocentes se está disposto a atrapalhar ou pôr em risco para se evitar um ataque terrorista? / David Ryder/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 05h15.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.

Eike de volta

O empresário Eike Batista está voltando ao Brasil. Ele embarcou ontem à noite no voo 973 da Amaerican Airlines e deve ser preso pela Polícia Federal na manhã de hoje no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio. Na sala de embarque do aeroporto JFK, em Nova York, Eike falou com jornalistas. “Estou voltando e vou responder à Justiça, como é meu dever”, disse ao jornal O Globo. Eike afirmou que não cogitou ir para a Alemanha, nem começou a negociar uma delação antes de voltar ao Brasil. O empresário posou para selfies com alguns brasileiros, foi atacado por outros, e disse que a Lava-Jato é “espetacular”. Ele desembarca no Rio às 10h30.

Habeas Corpus negado

O presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, negou um habeas corpus ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral. A defesa sustentava que não havia elementos que sustentasse a prisão do ex-governador. Martins negou o pedido, afirmando que “o decreto de prisão encontra-se devidamente fundamentado”. A decisão deve acelerar, segundo interlocutores, a negociação de Cabral para fechar um acordo de delação premiada. O ex-governador está preso desde novembro por suspeita de ter recebido uma mesada de 850.000 reais das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia.

Estaleiro pede recuperação

O estaleiro Enseada Paraguaçu tornou-se a primeira empresa do grupo Odebrecht a pedir recuperação extrajudicial. Cerca de 60% dos credores aderiram ao plano, e o valor total da dívida que faz parte do processo é de cerca de 750 milhões de reais, informa o jornal Folha de S. Paulo. Nessa modalidade de recuperação, a aprovação do plano de resgate depende apenas dos credores. A previsão é que as dívidas sejam pagas em 19 anos. O Enseada Paraguaçu é um dos estaleiros construídos para atender aos contratos com a Sete Brasil, que em 2011 encomendou seis sondas à companhia. A Sete Brasil, como se sabe, faliu e deixou de pagar os 28 navios de exploração que encomendou a cinco estaleiros.

Vale 34, deve 70

Se privatizarem todas as suas empresas estatais, os estados do Rio, Minas e Rio Grande do Sul conseguirão abater em 50% sua dívida com a União, informa o jornal Valor. O levantamento foi feito pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, com base no valor patrimonial de nove estatais desses estados no fim do 2015. Juntas, elas valiam 34 bilhões de reais, enquanto os débitos com bancos somam 70 bilhões de reais. No Rio, o único ativo com patrimônio líquido é a Cedae, de água e saneamento, que no fim do de 2015 tinha saldo positivo de 5,7 bilhões.

O primeiro recuo Trump

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou atrás neste domingo ao informar que quem tem green card, os vistos definitivos de residência, não se enquadra no veto imigratório imposto a cidadãos de sete países de maioria muçulmana. A informação foi dada pelo chefe de gabinete de Trump, Reince Priebus, em entrevista à rede NBC. O decreto foi assinado na sexta-feira e alcança nascidos no Iraque, Iêmen, Síria, Irã, Sudão, Líbia e Somália. A medida provocou manifestações em dezenas de cidades americanas e procuradores de ao menos 15 estados afirmaram que iriam à Justiça contra a decisão de Trump, considerada ilegal.

Oportunidade para o Canadá

Um grupo de empresas de tecnologia do Canadá quer aproveitar o endurecimento nas regras de imigração americanas para atrair talentos para o país. Pelo menos 200 executivos, empresários e investidores canadenses divulgaram uma carta pedindo que o governo do país conceda permissão temporária a imigrantes afetados pelo veto de Donald Trump a nativos de sete países de maioria muçulmana. As empresas afirmam que “entendem o poder da inclusão e da diversidade de pensamentos e que talento e habilidade não têm fronteiras”. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, por sua vez, posto uno Twitter uma foto de arquivo em que cumprimenta refugiados sírios em chegada a Toronto. Nos Estados Unidos, Trump tem sido duramente criticado por empresários do Vale do Silício.

Merkel explica

Um porta-voz de Angela Merkel disse que a chanceler alemã lamentou a ordem do presidente americano Donald Trump de proibir cidadãos de certos países de entrarem nos Estados Unidos. Disse ainda que ela havia “explicado” as obrigações da Convenção de Genebra ao novo presidente em um telefonema neste sábado. “A Convenção de Genebra sobre refugiados exige que a comunidade internacional tome refugiados de guerra por motivos humanitários. Todos os estados signatários são obrigados a fazer. O governo alemão explicou essa política em seu chamado ontem”, disse o porta-voz de Merkel, Steffen Seibert, em comunicado.

Sem previsão de alta

A ex-primeira dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segue internada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Suas condições clínicas e neurológicas estão inalteradas, segundo boletim médico divulgado pelo hospital na noite de domingo. Marisa está há cinco dias na UTI, sem previsão de alta. No fim de semana, ela recebeu a visita do média João de Deus. O médico Roberto Kalil Filho, que atende a família, afirmou que a ex-primeira dama havia sido diagnosticada com um aneurisma há alguns anos. Foi esse aneurisma que se rompeu.

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