Exame Logo

Efeito da zika pode aparecer em bebê após 6 meses

Pesquisadores da USP e da Santa Casa afirmaram em estudo que sequelas da zika só se manifestaram em bebê após seis meses

Bebê com microcefalia: mesmo em bebês que nasceram com o perímetro do cérebro dentro da normalidade podem mostrar sequelas da zika (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 08h05.

São Paulo - Um bebê nascido com o perímetro cefálico dentro da normalidade e cuja mãe foi infectada pelo vírus da zika durante a gestação manifestou sequelas graves provocadas pela infecção somente seis meses depois do nascimento.

O caso foi relatado em artigo escrito por pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e publicado quarta-feira, 24, no periódico The New England Journal of Medicine.

Segundo o estudo, a criança nasceu em janeiro de 2016, em São Paulo, com 32,5 centímetros de perímetro cefálico e sem sinais aparentes de má-formação.

Exames de imagem feitos no menino, no entanto, apontaram redução de estruturas cerebrais e calcificações, características da microcefalia.

Quando a criança foi examinada com quase dois meses de vida, não foram detectadas anormalidades ou doença visíveis.

Seis meses após o parto, porém, foram observadas sequelas como atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, perda de força muscular e dificuldade de locomoção.

O vírus permaneceu no organismo do bebê por mais de dois meses após o nascimento, segundo exames.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

São Paulo - Um bebê nascido com o perímetro cefálico dentro da normalidade e cuja mãe foi infectada pelo vírus da zika durante a gestação manifestou sequelas graves provocadas pela infecção somente seis meses depois do nascimento.

O caso foi relatado em artigo escrito por pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e publicado quarta-feira, 24, no periódico The New England Journal of Medicine.

Segundo o estudo, a criança nasceu em janeiro de 2016, em São Paulo, com 32,5 centímetros de perímetro cefálico e sem sinais aparentes de má-formação.

Exames de imagem feitos no menino, no entanto, apontaram redução de estruturas cerebrais e calcificações, características da microcefalia.

Quando a criança foi examinada com quase dois meses de vida, não foram detectadas anormalidades ou doença visíveis.

Seis meses após o parto, porém, foram observadas sequelas como atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, perda de força muscular e dificuldade de locomoção.

O vírus permaneceu no organismo do bebê por mais de dois meses após o nascimento, segundo exames.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEnsino superiorFaculdades e universidadesUSPZika

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame