Educação puxa IDHM das regiões metropolitanas
Mapa atual mostra que cinco regiões metropolitanas já tem um IDHM educacional alto, acima de 0,700
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2014 às 19h38.
Brasília - Apesar das conhecidas dificuldades da educação brasileira, a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) das zonas metropolitanas se deve principalmente aos avanços educacionais do País.
O Atlas divulgado nesta terça-feira, 25, por Pnud e Ipea mostra que estes foram os quesitos onde houve maior crescimento e maior redução da desigualdade entre regiões e mesmo dentro de uma zona metropolitana.
Em 2000, o IDHM de educação estava ainda no nível baixo - menor do que 0,599 - em todas as regiões. O mais alto, de São Paulo, chegava apenas 0,592.
Apesar de ruim, ainda era 43% superior ao de Manaus, a pior colocada, que tinha um IDHM educacional de apenas 0,414 (muito baixo).
Hoje, a capital do Amazonas, mesmo continuando na pior colocação entre as 16 zonas metropolitanas estudadas, tem um índice melhor do que São Paulo em 2000, 0,636.
O mapa atual mostra que cinco regiões metropolitanas já tem um IDHM educacional alto, acima de 0,700. Além de São Paulo, que está em segundo lugar, estão nessa situação São Luís, a campeã, o Distrito Federal, Curitiba e Cuiabá.
As 11 demais estão com desenvolvimento médio, acima de 0,600. Manaus é a pior delas, com Porto Alegre, Belém, Natal e Salvador vindo em seguida.
"O avanço na educação é significativo, e nos permite antecipar ainda mais melhoras futuras", afirmou o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Néri.
Para o pesquisador do Ipea Marco Aurélio Costa a área da educação apresentou o avanço mais expressivo. "Principalmente no atraso escolar.
É uma informação importante, que dialoga mais diretamente com a políticas públicas e com o esforço dos governos em colocar crianças nas escolas na idade correta", disse.
O IDHM de educação é formado pela porcentual de pessoas acima de 18 anos com pelo menos o fundamental completo, o chamado estoque educacional, e pela frequência escolar, sem atraso, de crianças e jovens - calculado nas faixas etárias de 5 e 6 anos frequentando a escola, 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental, 15 a 17 anos frequentando o ensino médio e acima de 18 anos com ensino médio completo.
Apesar da qualidade ainda sofrível da educação brasileira, os índices de frequência escolar são os que mais aumentaram em todo o País.
Hoje, o ensino fundamental está praticamente universalizado, acima dos 97% das crianças de 7 a 14 anos matriculadas na escola. No ensino médio, chegou em 2012 a 54% dos jovens de 15 a 17 anos.
Brasília - Apesar das conhecidas dificuldades da educação brasileira, a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) das zonas metropolitanas se deve principalmente aos avanços educacionais do País.
O Atlas divulgado nesta terça-feira, 25, por Pnud e Ipea mostra que estes foram os quesitos onde houve maior crescimento e maior redução da desigualdade entre regiões e mesmo dentro de uma zona metropolitana.
Em 2000, o IDHM de educação estava ainda no nível baixo - menor do que 0,599 - em todas as regiões. O mais alto, de São Paulo, chegava apenas 0,592.
Apesar de ruim, ainda era 43% superior ao de Manaus, a pior colocada, que tinha um IDHM educacional de apenas 0,414 (muito baixo).
Hoje, a capital do Amazonas, mesmo continuando na pior colocação entre as 16 zonas metropolitanas estudadas, tem um índice melhor do que São Paulo em 2000, 0,636.
O mapa atual mostra que cinco regiões metropolitanas já tem um IDHM educacional alto, acima de 0,700. Além de São Paulo, que está em segundo lugar, estão nessa situação São Luís, a campeã, o Distrito Federal, Curitiba e Cuiabá.
As 11 demais estão com desenvolvimento médio, acima de 0,600. Manaus é a pior delas, com Porto Alegre, Belém, Natal e Salvador vindo em seguida.
"O avanço na educação é significativo, e nos permite antecipar ainda mais melhoras futuras", afirmou o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Néri.
Para o pesquisador do Ipea Marco Aurélio Costa a área da educação apresentou o avanço mais expressivo. "Principalmente no atraso escolar.
É uma informação importante, que dialoga mais diretamente com a políticas públicas e com o esforço dos governos em colocar crianças nas escolas na idade correta", disse.
O IDHM de educação é formado pela porcentual de pessoas acima de 18 anos com pelo menos o fundamental completo, o chamado estoque educacional, e pela frequência escolar, sem atraso, de crianças e jovens - calculado nas faixas etárias de 5 e 6 anos frequentando a escola, 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental, 15 a 17 anos frequentando o ensino médio e acima de 18 anos com ensino médio completo.
Apesar da qualidade ainda sofrível da educação brasileira, os índices de frequência escolar são os que mais aumentaram em todo o País.
Hoje, o ensino fundamental está praticamente universalizado, acima dos 97% das crianças de 7 a 14 anos matriculadas na escola. No ensino médio, chegou em 2012 a 54% dos jovens de 15 a 17 anos.