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Eduardo Jorge integra campanha por uso medicinal da maconha

O plano de governo do partido defende a imediata legalização da planta para uso medicinal e recreativo, uma forma de enfrentar o tráfico de drogas, segundo nota


	Eduardo Jorge: partido destaca que não incentiva o uso de drogas, tanto lícitas, como ilícitas
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Eduardo Jorge: partido destaca que não incentiva o uso de drogas, tanto lícitas, como ilícitas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 21h41.

São Paulo e Brasília - O candidato à Presidência da República pelo PV, Eduardo Jorge, participou hoje (22) do lançamento da campanha Repense, que pede a regulamentação da maconha para fins medicinais.

O plano de governo do partido defende a imediata legalização da planta para uso medicinal e recreativo. De acordo com o documento, essa é uma forma de enfrentar o tráfico de drogas.

Eduardo Jorge avalia que há uma falência do modelo repressor de combate às drogas. “Vários países estão se adiantando nesse sentido. O Brasil precisa rever a sua adesão incondicional à guerra militar contra as drogas para diminuir o sofrimento que essa política trouxe para o país”, disse o candidato. Ele destacou que essa política internacional de tentativa de erradicação da produção, do tráfico e do consumo, em prática há mais de 50 anos, foi incapaz de reduzir o uso dessas substâncias e criou tabus em torno do uso medicinal

O programa de governo aponta que “a política proibicionista, impulsionada mundialmente nas últimas décadas, tem tido um efeito totalmente contrários aos seus objetivos. O consumo não caiu e, pior, construiu indiretamente uma economia do crime poderosa, violenta, opressiva”.

O partido destaca que não incentiva o uso de drogas, tanto lícitas, como ilícitas. “Outras drogas mais pesadas devem ter estratégias a serem implementadas na sequência”, diz o documento.

Candidatos

O canditado Levy Fidelix, do PRTB, também teve agenda na capital paulista hoje (22). Durante todo o dia, ele esteve na sede do partido, concedendo entrevistas à imprensa.

No final da tarde, havia previsão de uma caminhada na área comercial do bairro Brooklin, na zona sul, mas a atividade foi remarcada para o dia 2 de agosto. De acordo com a assessoria de Fidelix, a mudança ocorreu porque ainda não foram entregues as bandeiras encomendadas pela campanha.

Um dos projetos do candidato é a implantação do aerotrem, apontado como solução para desafogar o trânsito nas principais capitais brasileiras.

No programa de governo, Fidelix apresenta dez propostas. Uma delas prevê que toda criança, ao nascer, tenha uma caderneta de poupança no valor de quatro salários mínimos, que será resgatado quando o beneficiado completar 21 anos. Ele defende ainda repasse de parte dos recursos com a exploração do petróleo do pré-sal para a ampliação dos postos de saúde e prontos-socorros e a informatização do ensino.

As propostas também incluem a criação de um banco para financiar a entrada no mercado de jovens recém-formados, além da construção de presídios de segurança máxima em ilhas e navios.

Já o candidato Zé Maria, do PSTU, cumpriu agenda em Curitiba. No início da noite, ele lançou a candidatura na cidade, no salão nobre do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato). Segundo a assessoria de comunicação do candidato, Zé Maria disse que o objetivo da campanha não é apenas ganhar votos, mas obter apoio na busca de direitos para os trabalhadores.

"A esquerda socialista brasileira tem a obrigação de apresentar, na disputa eleitoral, uma alternativa da classe trabalhadora e socialista, e de lutar para ganhar todos os trabalhadores e jovens que puder. Ganhar, sim, os seus votos, mas, principalmente, ganhá-los para a luta em defesa de um Brasil para os trabalhadores", disse.

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