Brasil

Eduardo Cunha nega manobras para impeachment

Presidente da Câmara também garantiu que só tratará o tema de forma pública


	“Não fiz manobra alguma, não combinei procedimento nenhum com quem quer que seja e não vou combinar", disse Eduardo Cunha
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

“Não fiz manobra alguma, não combinei procedimento nenhum com quem quer que seja e não vou combinar", disse Eduardo Cunha (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2015 às 16h22.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou hoje (5) que tenha participado de qualquer reunião para tratar sobre manobras para iniciar o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

“Não fiz manobra alguma, não combinei procedimento nenhum com quem quer que seja e não vou combinar. A forma de tratar o assunto tem que ser séria, dentro da Constituição”, afirmou, rechaçando reportagens veiculadas hoje na imprensa.

Para o presidente da Câmara, as informações sobre estes possíveis encontros podem ser, no máximo, consideradas “comentários autônomos” repassados “de forma equivocada”.

Cunha também garantiu que só tratará o tema de forma pública. O deputado, que integra o PMDB – partido da base aliada do governo – anunciou o rompimento pessoal com o Executivo no último dia 17 de julho.

Desde então, é alvo de rumores de que estaria se articulando para enfraquecer o Planalto.

Antes mesmo da decisão pessoal de Cunha, já haviam pedidos para abertura de procedimento para a saída de Dilma Rousseff.

Depois do rompimento, ele pediu a atualização e acréscimo de informações desses requerimentos para cumprir os pré-requisitos que os validariam como, por exemplo, listas de assinaturas e outros detalhes.

“Alguns [pedidos] podem ser arquivados ainda hoje porque não cumpriram requisitos. Outros vão para análise técnica e todos os procedimentos serão de acordo com a Constituição e o Regimento Interno desta Casa. Não há qualquer questão política do presidente da Câmara com qualquer partido ou quem quer que seja”, reforçou.  

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosDilma RousseffEduardo CunhaGovernoImpeachmentPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Dino convoca para fevereiro audiência com nova cúpula do Congresso para discutir emendas

Em decisão sobre emendas, Dino cita malas de dinheiro apreendidas em aviões e jogadas por janelas

Flávio Dino decide suspender pagamentos de emendas e manda PF investigar liberação de verbas

Rodízio de veículos em SP está suspenso a partir desta segunda, 23