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Edital de privatização da Codesa deve sair em janeiro, diz governo

Porto de Vitória (ES) deverá ser o primeiro a passar para as mãos da iniciativa privada; valor mínimo de outorga é de R$ 471,6 milhões

Privatizações: edital do Porto de Vitória deve ser lançado em janeiro (Getty Images/Getty Images)

Privatizações: edital do Porto de Vitória deve ser lançado em janeiro (Getty Images/Getty Images)

CA

Carla Aranha

Publicado em 3 de janeiro de 2022 às 16h50.

Última atualização em 3 de janeiro de 2022 às 16h55.

A primeira privatização de portos no país deve sair no terceiro trimestre. O Ministério da Infraestrutura deve lançar o edital de venda do Porto de Vitória, a Companhia Docas do Espírito Santos (Codesa), na terceira semana deste mês, segundo apurou EXAME. Com isso, a expectativa é que o leilão seja realizado em março.

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O valor mínimo de outorga estipulado é de 471,6 milhões de reais, conforme definido em análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Inicialmente, a previsão do governo era de um lance mínimo de 719,5 milhões de reais. “Vale destacar que o processo teve um fluxo bastante satisfatório e o leilão não é focado em arrecadação”, diz Diogo Piloni, secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura.

A privatização da Codesa é vista como um ensaio para a venda da joia da Coroa, o Porto de Santos, o maior da América Latina, que deve atrair aportes da ordem de 16 bilhões de reais — o leilão deve acontecer no final deste ano.

A Codesa, responsável pela administração do Porto de Vitória e Barra do Riacho, registrou uma movimentação de carga de 8 milhões de toneladas em 2021, 14% mais do que em 2020. De acordo com o BNDES, responsável pela modelagem da privatização, a companhia tem capacidade para movimentar 14 milhões de toneladas. Os estudos realizados pela instituição apontaram que mais de 500.000 metros quadrados de área estão disponíveis para projetos de expansão.

Além do Porto de Santos e da Codesa, também estão na fila de privatizações a Companhia Docas da Bahia (Codeba) e os complexos portuários de Itajaí (SC) e São Sebastião (SP).

 

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