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Economia de água em SP sobe em agosto, diz Sabesp

Segundo a Sabesp, 76% dos clientes da Região Metropolitana diminuíram o consumo de água em agosto em relação à média dos 12 meses

Reservatório de Jaguari, em São Paulo: em julho, economia foi menor, por causa do aumento da temperatura e a diminuição da crise da água no noticiário durante a Copa (Paulo Fridman/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 13h49.

São Paulo - Balanço divulgado nesta segunda-feira, 8, pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) mostra que a adesão ao programa de bônus na Grande São Paulo voltou a subir em agosto, na comparação com julho, mas o volume de água economizado pela população ainda foi inferior ao registrado em junho, apesar do agravamento da crise de estiagem nos dois principais mananciais que abastecem a região.

Segundo a Sabesp, 76% dos clientes da Região Metropolitana diminuíram o consumo de água em agosto em relação à média dos 12 meses que vão de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014, sendo que 51% atingiram a meta de 20% de redução e ganharam o desconto de 30% na conta. Por outro lado, 24% aumentaram o consumo.

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Em julho, na parcial divulgada pela Sabesp entre os dias 1º e 25, que mediu o consumo durante a Copa do Mundo, entre 12 de junho e 13 de julho, 74% haviam reduzido o consumo de água, enquanto 26% gastaram mais no período. À época, a concessionária responsabilizou o aumento da temperatura e a diminuição da crise da água no noticiário durante o evento esportivo.

Em relação ao volume de água economizado pela população, que tem impacto direto no nível das represas, a Sabesp informou que 3.900 litros por segundo deixaram de ser retirados dos mananciais em agosto, o que resulta numa economia de 10 bilhões de litros no mês.

O índice é maior do que o registrado em julho, quando a redução foi de 2.400 litros por segundo, mas ainda ficou abaixo da economia de junho, de 3.925 litros por segundo.

Nesta segunda-feira, o nível do Sistema Cantareira registrou nova queda, de 0,1 ponto porcentual, atingindo 10,1% da capacidade. Desde julho, o maior manancial paulista, que ainda abastece cerca de 6,5 milhões de pessoas só na Grande São Paulo, opera exclusivamente com água do chamado volume morto, a reserva profunda das represas.

Já o Sistema Alto Tietê, que abastece cerca de 4 milhões de pessoas, incluindo cerca de 1 milhão que eram atendidas pelo Cantareira antes da crise, caiu 0,2 ponto porcentual, chegando a 14,7% da capacidade.

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