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É que nem água e óleo, diz marqueteiro de Alckmin sobre PSDB e Rede

A possibilidade de uma aliança com Marina Silva tem sido aventada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas rechaçada pela pré-candidata da Rede

Geraldo Alckmin: pré-candidato tucano patina com 7%, atrás de Marina, Bolsonaro e de Ciro Gomes (Beto Barata/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de junho de 2018 às 19h21.

São Paulo - O marqueteiro do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), Lula Guimarães, afastou nesta segunda-feira, 11, a possibilidade de aproximação entre o PSDB e a pré-candidata Marina Silva (Rede).

"Acho muito difícil acontecer, boto pouquíssima fé", disse Lula Guimarães sobre possível aliança. A possibilidade tem sido aventada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "É que nem água e óleo, não se misturam", completou o marqueteiro, que também trabalhou com a presidenciável da Rede nas últimas eleições.

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A pesquisa do Datafolha divulgada no domingo, 10, mostra Marina atrás do deputado federal Bolsonaro (PSL), com 15% de intenções de voto. O pré-candidato tucano patina com 7%, atrás dos dois e de Ciro Gomes (PDT), 10%.

O jornal O Estado de S. Paulo também noticiou nesta segunda-feira que aliados têm se movimentado ao ver Alckmin estagnado nas pesquisas e Bolsonaro decolar. Eles tentam viabilizar Marina como nome do centro político.

Na semana passada, a própria pré-candidata afastou a possibilidade alegando que não há "identidade programática" entre as siglas. Mesmo reconhecendo as diferenças, interlocutores da Rede reconheceram que, do ponto de vista pragmático e eleitoral, a aliança seria positiva, principalmente do ponto de vista do tempo de TV e rádio.

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