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É preciso não criar pânico sobre baleia-azul, diz especialista

Para especialista, não há sequer evidências de que o jogo da baleia-azul seja real, e menos ainda de suas ligações com suicídios

Suicídio: pesquisas sobre o jogo se intensificaram após uma reportagem de TV (Getty Images/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de abril de 2017 às 10h26.

Última atualização em 20 de abril de 2017 às 15h52.

Sobre o jogo da baleia-azul, Juliana Cunha, coordenadora da organização Safernet, diz que "não há evidência de que o jogo seja real e, muito menos, de que poderia ter causado os suicídios ". "É preciso separar o joio do trigo, sem criar pânico."

Segundo ela, as pesquisas sobre o uso do jogo por usuários brasileiros se intensificaram após uma reportagem de TV em 4 de abril.

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"A abordagem não contribui para informar, mas para ensinar as pessoas como jogar. Isso sem nem ao menos saber se ele realmente existe. Depois dessa reportagem, o termo baleia-azul entrou para os Trending Topics (ranking de termos mais usados) do Brasil e está entre os mais procurados no Google e em grupos de Facebook."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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