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É preciso acabar com farra de criação de partidos, diz Renan

Pedido de registro do Partido Liberal (PL), apoiado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, ocorreu na última segunda-feira

Presidente do Senado, Renan Calheiros: “como pode o governo patrocinar uma coisa que objetiva diminuir o tamanho do aliado?” (Moreira Mariz/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 13h43.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira que é preciso acabar com a “farra” da criação de novos partidos com o apoio do governo, um recado claro de que desaprova a tentativa de criação do PL.

O pedido de registro do Partido Liberal (PL), apoiado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, ocorreu na última segunda-feira, dois dias antes de a presidente Dilma Rousseff sancionar, com um veto parcial, a lei aprovada pelo Congresso que dificulta a fusão entre legendas.

“Precisamos acabar com a farra da criação de partidos políticos, principalmente de partidos patrocinados pelo governo, que pretende fazer a fusão para levar aliados”, disse Renan a jornalistas nesta quinta-feira.

A movimentação para a criação da nova sigla, com a intenção fundi-la com o PSD de Kassab e criar bancadas de peso na Câmara e no Senado, já vinha provocando rusgas desde o ano passado na relação entre o governo e o PMDB, que teme perder espaço.

“Como pode o governo patrocinar uma coisa que objetiva diminuir o tamanho do aliado?”, questionou o presidente do Senado. "Do ponto de vista da articulação política do governo no último mês, essa foi a pior criação", disse.

“Uma coisa é criar um partido na forma da lei. Outra coisa é criar um partido sob o Ministério das Cidades e o Ministério da Educação", acrescentou Renan.

O ex-ministro da Educação Cid Gomes, que deixou o posto na semana passada depois de pesada sessão na Câmara após troca de farpas com deputados e com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), havia mencionado a intenção, no fim do ano passado, de criar uma frente de partidos mais à esquerda para facilitar a governabilidade da presidente no Congresso.

Na quarta-feira, Cunha disse estranhar que o pedido de criação do PL tenha ocorrido dias antes da sanção da lei.

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“Precisamos acabar com a farra da criação de partidos políticos, principalmente de partidos patrocinados pelo governo, que pretende fazer a fusão para levar aliados”, disse Renan a jornalistas nesta quinta-feira.

A movimentação para a criação da nova sigla, com a intenção fundi-la com o PSD de Kassab e criar bancadas de peso na Câmara e no Senado, já vinha provocando rusgas desde o ano passado na relação entre o governo e o PMDB, que teme perder espaço.

“Como pode o governo patrocinar uma coisa que objetiva diminuir o tamanho do aliado?”, questionou o presidente do Senado. "Do ponto de vista da articulação política do governo no último mês, essa foi a pior criação", disse.

“Uma coisa é criar um partido na forma da lei. Outra coisa é criar um partido sob o Ministério das Cidades e o Ministério da Educação", acrescentou Renan.

O ex-ministro da Educação Cid Gomes, que deixou o posto na semana passada depois de pesada sessão na Câmara após troca de farpas com deputados e com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), havia mencionado a intenção, no fim do ano passado, de criar uma frente de partidos mais à esquerda para facilitar a governabilidade da presidente no Congresso.

Na quarta-feira, Cunha disse estranhar que o pedido de criação do PL tenha ocorrido dias antes da sanção da lei.

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