Brasil

É impossível retirar água do Paraíba do Sul, diz Pezão

O novo governador do Rio disse que o tema será analisado por técnicos do Rio, de São Paulo e da Agência Nacional de Águas (ANA)

Luiz Fernando Pezão: novo governador afirmou que não medirá esforços para que a atual destinação das águas seja mantida (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Luiz Fernando Pezão: novo governador afirmou que não medirá esforços para que a atual destinação das águas seja mantida (Tomaz Silva/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 16h24.

Rio - O novo governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), empossado na manhã desta sexta-feira, 04, falou sobre a principal divergência entre o estado e São Paulo: a transposição das águas do rio Paraíba do Sul, proposta pelo governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) como alternativa para períodos de seca no sistema Cantareira.

Após a cerimônia de posse na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Pezão disse que o tema será analisado por técnicos do Rio, de São Paulo e da Agência Nacional de Águas (ANA), por se tratar "de um rio nacional".

Ele também afirmou que não medirá esforços para que a atual destinação das águas seja mantida.

"Hoje é impossível retirar água do Paraíba do Sul. Não vejo qualquer outra destinação (para as águas) a não ser a que já é feita pelos estados do Rio e de Minas Gerais. Não vou medir esforços para que continue assim".

O rio Paraíba do Sul nasce em São Paulo e passa pelo Rio e por Minas Gerais. Quase 15 milhões de pessoas no estado fluminense e em cidades do Vale do Paraíba, em São Paulo são abastecidas pelo rio.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaGeraldo AlckminGovernadoresPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosSecas

Mais de Brasil

Lula, 'BolsoNunes' e 'paz e amor': convenção dá tom de como será a campanha de Boulos em SP

Sob gestão Lula, assassinatos contra indígenas no Brasil aumentam 15% em 2023, aponta relatório

PRTB marca data de convenção para anunciar candidatura de Marçal no mesmo dia do evento de Nunes

Moraes defende entraves para recursos a tribunais superiores e uso de IA para resolver conflitos

Mais na Exame