Doria quer vender circuito de Interlagos a Ecclestone
De acordo com o Doria, que assumirá em 1º de janeiro, a privatização do autódromo e do Parque Anhembi gerará R$ 4 bilhões em recursos
EFE
Publicado em 16 de novembro de 2016 às 16h16.
São Paulo - O prefeito eleito de São Paulo, João Doria , disse hoje que oferecerá ao empresário Bernie Ecclestone, diretor-executivo da Fórmula 1, a concessão do circuito de Interlagos, sede do Grande Prêmio do Brasil da categoria, com a intenção de privatizá-lo.
"Na semana que vem vamos fazer uma reunião com os organizadores da Fórmula 1 aqui no Brasil. Eles evidentemente já sabem nossa posição", declarou Doria a jornalistas após uma reunião sobre a transição do governo municipal com o atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
"Vou convidar Bernie Ecclestone e todos aqueles que sejam promotores internacionais da Fórmula 1 para realizar um consórcio e permitir que eles possam participar do programa de privatização de Interlagos", acrescentou o prefeito eleito, que inclusive já tem um modelo de funcionamento para o circuito.
"Será o mesmo que o de Abu Dhabi, um dos autódromos mais modernos do mundo, que abre 365 dias por ano. Nosso conceito para Interlagos é que podemos ter um museu do automobilismo, talvez até com o nome de Ayrton Senna, e a preservação do autódromo, do kartódromo e do parque de Interlagos com acesso gratuito e a valorização imobiliária", afirmou.
De acordo com o Doria, que assumirá em 1º de janeiro, a privatização do autódromo e do Parque Anhembi, agora o segundo maior espaço de feiras e exposições na cidade, atrás do São Paulo Expo, gerará R$ 4 bilhões em recursos.
"Serão os dois primeiros programas robustos de privatização que a Prefeitura realizará. O Parque Anhembi terá três concessões: o Sambódromo, o Palácio de Convenções e o Pavilhão de Exposições", explicou Doria, que confia que a câmara municipal aprovará as propostas.