Brasil

Doria quer chegar a 100 dias com mais de 50% de aprovação

Prefeito de São Paulo estava em Dubai quando ficou sabendo da pesquisa Datafolha que mostrou aprovação de 44% dos paulistanos à sua gestão

João Doria: prefeito diz não se preocupar com a diferença entre o apoio recebido na eleição e o de agora (João Doria/Divulgação)

João Doria: prefeito diz não se preocupar com a diferença entre o apoio recebido na eleição e o de agora (João Doria/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 10h29.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2017 às 11h34.

Dubai - Em viagem aos Emirados Árabes Unidos para buscar investidores interessados no pacote de desestatização anunciado desde a campanha eleitoral, o prefeito João Doria (PSDB) comentou na manhã desta segunda feira, 13, em Dubai, o resultado da primeira pesquisa Datafolha sobre sua gestão - 44% aprovam as medidas implementadas por ele desde que assumiu o comando da cidade, classificando o governo como bom ou ótimo. Mas o tucano quer mais.

"Sem falsa modéstia, desejo chegar aos 100 dias com avaliação superior a 50%", disse. Doria foi eleito com 53% dos votos, mas o prefeito diz não se preocupar com a diferença entre o apoio recebido na eleição e o de agora.

"Se você somar a avaliação regular, com tendência positiva, como está claro, dá mais de 70%", ressaltou. Segundo a pesquisa, 33% consideram o governo regular.

Para o prefeito, o resultado positivo deve-se a um conjunto de fatores, com destaque para os 140 mil exames realizados pelo programa Corujão da Saúde, as ações do São Paulo Cidade Linda e a política de redução de gastos.

A pesquisa também mostra que 97% dos entrevistados são contra pichações na cidade. Mas 85% gostam de grafites em muros e fachadas. "Vamos continuar combatendo as pichações pela cidade que, aliás, já estão diminuindo."

Privatizações

O tucano viajou nesta segunda-feira para Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes, onde se reunirá com representantes de fundos de investimentos soberanos, como o Mubudala - que recentemente investiu nas empresas de Eike Batista, hoje preso em função da Operação Lava Jato.

Também está prevista uma visita ao Autódromo de Abu Dabi. O complexo onde fica o circuito é considerado exemplo para Interlagos, pois reúne no mesmo local hotel, centro de convenções, parque de diversões e o Museu da Ferrari.

Doria quer privatizar o autódromo de São Paulo e incentivar ali a construção de um museu em homenagem ao piloto Ayrton Senna, além de shopping e prédios residenciais.

Acompanhe tudo sobre:João Doria Júnior

Mais de Brasil

São Paulo tem 88 mil imóveis que estão sem luz desde ontem; novo temporal causa alagamentos

Planejamento, 'núcleo duro' do MDB e espaço para o PL: o que muda no novo secretariado de Nunes

Lula lamenta acidente que deixou ao menos 38 mortos em Minas Gerais: 'Governo federal à disposição'

Acidente de ônibus deixa 38 mortos em Minas Gerais